O pedido foi feito pelo presidente da AICSul Francisco Gomes ao deputado federal Renato Molling (PP)
A sobrevida de algumas empresas coureiras associadas da Associação das Indústrias de Curtumes do Rio Grande do Sul – AICSul, prejudicadas pela defasagem cambial, está ligada a financiamentos da União, que vêm sendo fornecidos através do “Revitaliza”. Porém, neste momento, este suporte está sendo ineficiente considerando o baixo volume de recursos em circulação.
O parlamentar, por sua vez, sugeriu que a indústria trate com muita atenção da proposta de reforma tributária, que está tramitando na Câmara Federal. Ressaltou que, “Me coloco a disposição para que efetivamente tenhamos a redução da carga de impostos, pois penso que alguém terá que ceder e pelo que vejo nenhuma instância do setor público parece disposta a abrir mão de receita”.
Ampliar os recursos do Revitaliza, e oferecer juros cada vez mais acessíveis, foi uma das propostas feitas pelo presidente da AICSul, Francisco Gomes, ao deputado federal, Renato Molling (PP) na manhã desta sexta-feira, dia 7, enquanto o parlamentar esteve visitando a sede da entidade, em Novo Hamburgo.
Outra reivindicação do setor é por mais atenção da União com relação à área ambiental. “Seria importante que fosse agilizado um edital ou chamada pública possibilitando o financiamento de pesquisas de desenvolvimento tecnológico no setor do ambiente natural”, argumentou Gomes.
Os associados da AICSul aguardam também que o governo publique um decreto regulamentando a lei que obriga a identificação de produtos que utilizam couro, cujo texto foi elaborado pelas entidades e centros de tecnologia da cadeia.
Para Renato Molling o setor produtivo brasileiro pode ter a expectativa de que em breve entrará em vigor a emenda 09, que ele propôs no parlamento, a qual permite a compensação de créditos das empresas junto à União, descontando do pagamento de tributos e inclusive a contribuição previdenciária.