Exigindo reajuste de salário, advogados públicos federais de todo Brasil pararam a partir desta quinta-feira, o que deve atrasar o andamento de vários serviços
Reivindicando o reajuste salarial previsto no acordo assinado em 1º de novembro de 2007, a partir desta quinta-feira, dia 17, os advogados públicos de todo o país estão em greve. Por causa do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, suspendeu os reajustes salariais para servidores públicos.
Após o anúncio da decisão do ministro, a categoria fez assembléias e decidiu pela paralisação. Então até que se cumpra o acordo que prevê reajuste de 30% até 2009, cerca de 6 mil advogados públicos prometem ficar parados. Entre eles estão advogados da União, procuradores da Fazenda Nacional, procuradores federais, procuradores do Banco Central e defensores públicos da União.
Segundo o presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, João Carlos Souto, a decisão pela paralisação foi unânime. Souto prevê que inevitavelmente vários serviços serão prejudicados com a ação, como andamento de processos, arrecadação de tributos e contratos e convênios mantidos por toda a administração pública.