Strauss-Kahn nega a acusação de que teria tentado estuprar uma camareira. Justiça dos Estados Unidos rejeitou o pagamento de fiança no valor de US$ 1 milhão.
Da Redação – [email protected] (Siga no Twitter)
O pedido de fiança para o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi negado por juíza americana nesta segunda-feira, 16. Ele é acusado de agressão sexual e tentativa de estupro a uma camareira de hotel em Nova York, no último sábado.
A defesa havia proposto pagamento de fiança de US$ 1 milhão, mas a juíza Melissa Jackson acredita que há risco do acusado fugir. Strauss-Kahn deve ficar sob custódia até a próxima sexta-feira, 20, quando ocorre nova audiência. A pena máxima para as sete acusações apresentadas contra ele é de 74 anos e três meses de prisão.
Strauss-Kahn é o potencial candidato à presidência da França e foi detido e retirado do avião que partia para Paris no aeroporto John F. Kennedy no sábado. De acordo com a promotoria, há indícios de que Strauss-Kahn tenha se envolvido em “pelo menos” um caso semelhante antes. Além disso, se ele conseguisse chegar à França, não teria mecanismos legais para garantir sua volta, já que o país não extradita seus cidadãos para os EUA.
Strauss-Kahn nega
Strauss-Kahn negou todas as acusações diante do tribunal. Na versão da defesa, o chefe do FMI não estaria no hotel no horário em que a camareira relatou ter ocorrido o suposto abuso. Ele ainda garante que tem testemunha de que não fugiu do local.
Benjamin Brafman, um dos advogados do chefe do FMI, disse estar “decepcionado” por não ter conseguido sua condicional, mas afirmou que “a batalha só está começando”.
A prisão do diretor-gerente do fundo causou incertezas nos mercados da zona do euro e dúvidas sobre se ele terá condições de prosseguir à frente do organismo.
Informações G1
Foto: reprodução G1