Coluna do DuduNews
No último sábado, deixei “um pouco” de lado a minha liturgia de repórter para ser o que sempre somos: seres-humanos.
Confesso que levei um susto. Um estouro grande fez a sucessão de um atropelamento muito próximo de minha casa. Foi triste, sim, e impactante. Ao lado da polícia, coube a mim acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Alguns minutos de espera. Nervosismo. Tensão. Até que chegou a ambulância, pronta para o resgate.
Por ser amigo da vítima, fui junto até o hospital. Logo questionei: Por que as ambulâncias que o SAMU usam são brancas – de transporte de pacientes e da prefeitura. Mas era uma pergunta que eu já sabia a resposta: as ambulâncias vermelhas, em si, que avistamos nas ruas, estão boa parte estragadas, com uma série de problemas.
Nesta ambulância, já dava para notar um cenário de dificuldades: ar-condicionado estragado, freio de mão com problemas, dentre outros aspectos.
Sou fã, sim, do trabalho dos profissionais do SAMU. Naquela noite tensa, pude ver, de perto, a batalha diária destes profissionais, que não param nem no sol, nem na chuva, nem no temporal.
O principal aspecto envolvendo o SAMU é que existe uma falta geral de renovação dos carros. Alô, prefeitura, vereadores, deputados de Novo Hamburgo: essa é a hora de se mexer.
Tive, há alguns dias, a informação que o Conselho de Saúde esteve visitando a base do serviço. Espero que uma visita como essa traga para a resolução de problemas. Por que, naquela noite, senti na pele a importância de um SAMU dentro de uma cidade como a nossa.