Uma das bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acaba de descer do mastro por decisão do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. O fim do programa das escolas cívico-militares. Em termos de valores, nada para a União e muito para cada instituição, que recebe R$ 1 milhão, além do trabalho de militares da reserva no apoio, especialmente da segurança.
Lula, ao defender o fim do programa, disse que essa não é uma obrigação do Ministério da Educação arcar com a despesa. Tomou a decisão sem antes ouvir as comunidades escolares. Goste ou não do programa, ele trouxe bons resultados onde implementado e as instituições são cases raros de sucesso na educação pública brasileira.
Diante do anúncio, 19 unidades da Federação disseram que pretendem manter este modelo. Inclusive o Rio Grande do Sul, do governado Eduardo Leite.
Sobre isso, o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos) destaca que a decisão do MEC não interfere no modelo gaúcho. O parlamentar, autor de lei estadual sobre o tema, acredita que estados podem assumir escolas que aderiram ao programa federal. Ele ainda classificou de “irresponsável, revanchista e antidemocrática a decisão do MEC”.
O modelo gaúcho de escola cívico-militar, cuja adesão se dá por meio de consulta pública junto à comunidade escolar, utiliza policiais militares da reserva como monitores.
O programa cívico-militar está presente em 202 escolas: 39 na região Norte, 26 no Centro-Oeste, 37 no Nordeste, 46 no Sudeste e 57 no Sul. Desde 2019, foram realizados 18 tipos de capacitações profissionais e 1,5 mil militares inseridos na rotina educacional dessas comunidades.
Diante da polêmica, a bancada do Republicanos na Assembleia Legislativa, apresentou projeto de lei que autoriza o governo do Estado a instituir o Programa das Escolas Cívico-Militares no estado do Rio Grande do Sul. Através da iniciativa, as secretarias de Estado de Educação e Segurança Pública serão responsáveis por manter o programa. Assinam a proposta os deputados Delegado Zucco, Capitão Martin, Eliana Bayer, Gustavo Victorino e Sérgio Peres.
Faisal e Jair, encontro republicano
Bem articulado, o ex-prefeito Faisal Karam, hoje presidente dos Republicanos em Campo Bom, esteve reunido com o vereador Jair Wingert (PP). A conversa girou em torno da sucessão do ano vem. Faisal, pré-candidato, pretende ter um vice com respaldo, e o vereador seria o nome cotado. Wingert também já afirmou que é pré-candidato a prefeito ou a vice pelo PP. O vereador não descarta ser vice do ex-deputado Giovani Feltes ou de Jerri Moraes (ambos do MDB), mantendo o acordo entre a base governista. MDB na cabeça e PP de vice com o PDT nomeando três secretários.
PDT de Campo Bom teve convenção
Por falar em PDT campo-bonense, o partido teve convenção no fim de semana. E reconduziu a filha do prefeito Luciano Orsi Ana Luiza à presidência da Executiva. Pelo acordo entre MDB, PP e PDT, os trabalhistas ficariam fora da próxima disputa majoritária. Mas Orsi trabalha para que a vereadora Gênifer Engers, atual secretária Obras, lidere a disputa.
Reverência à…
…Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI) que buscou parceria com a Instituição Evangélica de Novo Hamburgo e a cidade terá um curso de extensão sobre sucessão em empresas familiares. Palestra na quinta-feira passada de uma ‘palhinha’ do que vem pela frente.