Vontade de trabalhar com diversão e qualidade deu origem ao espetáculo que já tem quatro anos
Há cerca de quatro anos em cartaz, a peça Homens de Perto (com Zé Vitor Castiel, Oscar Simch e Rogério Beretta) fez na noite de ontem, quarta-feira, 17 de maio, a sua apresentação de número 285, no Teatro Paschoal Carlos Magno. Segundo o diretor, Nestor Monastério, o número de expectadores já beira os 150 mil.
Monastério conta ainda que a peça já andou muito por este estado, e cita apenas “algumas” cidades: Canoas, Esteio, Sapucaia, Campo Bom, Dois Irmãos, São Leopoldo, Uruguaiana, Santa Maria, Santa Cruz, Lajeado, Caxias, Canela, Gramado, Taquara, Igrejinha, Estância Velha, Camaquã, Pelotas, Rio Grande, Osório, Torres e Morro Reuter, entre outras.
O espetáculo surgiu por vontade de dois atores que estavam saindo do trabalho na mini-série A Casa das Sete Mulheres: Zé Vitor Castiel e Oscar Simch. O quê eles queriam na ocasião era somente uma peça para trabalhar.
“Começamos com a idéia de fazer uma peça sobre as qualidades dos homens, a exemplo do que já se fez sobre as mulheres diversas vezes. Porém, com isso não passamos de uma página”, diverte-se o ator Zé Vitor Castiel.
“Depois, passamos para a idéia de fazer um strip-tease como no filme Ou Tudo Ou Nada. Mas essa também foi dispensada. Foi só dar uma olhada no espelho que deixamos a idéia de lado”, continua Rogério Beretta.
Finalmente, os meninos decidiram fazer um espetáculo sobre a necessidade de fazer um espetáculo. Isso mesmo. Redundante assim. “Estávamos procurando algo para nos divertirmos, mas por se tratar de teatro, não poderia ser mau feito”, lembra Castiel.
A partir daí, foram atrás de bons profissionais para completar a equipe. Foi assim que entraram para o grupo, o escritor, Artur José Pinto e o diretor, Néstor Monastério. Desde então já se vão quatro anos de espetáculos: “Porém, tentamos não viajar muito, pois já passamos um pouco da idade”, brinca o diretor.