Greve definida pela Associação dos Servidores dá prosseguimento à decisão da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Os servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Ufrgs e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA decidiram, na manhã desta segunda-feira, dia 11, dar início ao processo de paralisação das atividades.
No caso da Ufrgs, a decisão ocorre em uma semana importante, já que nesta terça-feira, dia 12 e quarta-feira,13, ocorre a segunda fase das matrículas e na quinta-feira, dia 14, está marcada a eleição para a reitoria da instituição.
A greve definida pela Associação dos Servidores da Ufrgs e UFCSPA – Assufrgs dá prosseguimento à decisão da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras – Fasubra Sindical, que coordena o movimento nacionalmente. Ao todo, são 47 instituições que integram a paralisação.
Segundo uma das coordenadoras da Assufrgs, Bernadete Menezes, a greve é uma mobilização a favor do plano de carreira e do reajuste salarial. Ela lembrou que a categoria está com o salário defasado e que não recebe reposição desde 2007.
Atualmente, a categoria é composta por 5,3 mil servidores, sendo que 2,6 mil estão na ativa. Eles atuam em funções de gerenciamento e administração, como coordenação das secretarias, bibliotecas e laboratórios. No ano passado, os profissionais já haviam realizado uma paralisação que durou 90 dias.
Segundo Bernadete, a expectativa é que a mobilização aumente neste ano, já que os professores começaram a fazer paralisações em outras universidades. “A educação superior está sendo colocada de lado pelo governo. É preciso reverter essa situação e existe uma mobilização a favor disso”, destacou.
Na assembleia ficou definido um cronograma de manifestações, como panfletagens e marchas. Os servidores também realizam o movimento “Vote Nulo”, na eleição para a escolha da nova reitoria da Ufrgs. Segundo a assessoria da Ufrgs, a instituição está acompanhando a mobilização, buscando reduzir ao máximo possíveis transtornos aos estudantes.
Informações de Correio do Povo
FOTO: Vinicius Roratto / Correio do Povo