Estudantes do curso de Design de Moda da Feevale, receberam dicas e toques importantes sobre a profissão
Nesta segunda-feira, dia 07 de maio, penúltimo dia do Moda Insights na Feevale, o bate-papo da tarde, que iniciou por volta das 17h, recebeu Aspatrícias. Nacionalmente conhecidas pelo quadro Dicas de Moda, apresentado durante quase um ano no programa Domingo Legal, de Gugu Liberato, Aspatrícias, Patrícia Parenza e Patrícia Pontalti, atualmente se vêem como “tradutoras” de moda.
Durante o “papo”, Aspatrícias contaram rapidamente um pouco de sua trajetória profissional. Mas o foco principal da tarde foi apresentar as opções que o profissional de moda, o estilista, pode explorar para construir sua carreira. Hoje, as duas se vêem não como consultoras de moda, mas sim como “tradutoras” da moda.
Sobre o trabalho como estilista propriamente, elas ressaltam que é de fundamental importância não apenas fazer a sua grife, mas fazer com que ela chegue aos meios de comunicação. E mais, que chame atenção a ponto de gerar interesse para ser divulgada. Ou seja, é preciso muita criatividade.
Além da criatividade, elas lembram que é sempre bom contar com os amigos nessa hora. “Um amigo fotógrafo, uma amiga modelo, e assim você já tem como montar uma produção de moda para a sua grife, que depois serve de portfólio. Outra opção é juntar alguns amigos estilistas para baratear os custos de produção e montagem de uma grife”, dá a dica Patrícia Pontalti.
O stylist é outro campo de emprego apontado por Aspatrícias. Segundo elas, um mercado em franca expansão, busca um profissional que pode trabalhar diretamente com o estilista, ou apenas na fase final, de produção de desfile ou catálogos. Porém, o stylist não apenas pensa a roupa, ele cria um estilo e pensa tudo: roupa, maquiagem, acessórios, locação e até a atitude da modelo em cena.
E por fim, elas lembram que o mercado de roupa popular é um ótimo campo a ser explorado. “O que temos, é um mercado com um público consumidor numeroso, pouca criação e muita cópia. Imitar não é ruim, mas fazer cópias idênticas, isso sim é péssimo. Aí é que pode entrar o trabalho de um estilista jovem e criativo, que ouse entrar e contribuir para esse mercado”, encerra Patrícia Parenza.