Expectativa é que reforma da rede de esgoto entre os pavilhões B e C, que não suporta volume de dejetos, esteja pronta até junho.
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Reformar o Presídio Central de Porto Alegre é jogar dinheiro fora. É o que acredita o secretário estadual de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato.
“É uma obra sem fim”, declarou. “Estamos colocando dinheiro bom em uma obra ruim. O Central deveria se demolido e construído um outro em outro lugar.”
O presídio é considerado o pior do Brasil. Conforme promessa do secretário, até 03 de junho será concluída a reforma da rede de esgoto entre os pavilhões B e C, corroída por infiltrações de dejetos que inundam um dos pátios internos com resíduos cloacais.
Ministério Público e Poder Judiciário constataram que a cadeia está à beira de um colapso por conta da degradação estrutural, após vistoria ao presídio na última quinta-feira, dia 05. A rede de esgoto cloacal não suporta o volume de dejetos e espalha resíduos pelas paredes.
O projeto da rede de esgoto se arrasta por gabinetes desde 2008. Somente no ano passado, ficou oito meses parado na Superintendência de Serviços Penitenciários – Susepe, à espera de recursos. Em 2011, o MP encaminhou nove ofícios cobrando a conclusão da obras.
Informações de Zero Hora
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