Ao final do Programa, a redução na conta deve ser de 25%, economizando um total de R$ 100 mil em um ano
Depois de ser contemplado com o sistema de energia solar, contando com água aquecida pelo sol em seus chuveiros e torneiras, o Hospital Municipal Novo Hamburgo (HMNH), entra na segunda etapa da implantação do Programa de Eficiência Energética concedido pela AES Sul.
Desde o começo desta semana, técnicos da APS Engenharia, empresa responsável pela coordenação do programa na instituição, iniciaram a troca dos 703 pontos de iluminação por outros mais econômicos. O coordenador da ação, engenheiro Celso Flesh, explica que o equipamento utilizado – ecotubo – possibilita uma economia média de 40 a 60% com os gastos de energia gerados apenas com iluminação.
O ecotubo é um sistema projetado para luminárias que conta com refletor espelhado resultando em um aproveitamento maior da luminosidade. “No lugar onde havia uma luminária com duas lâmpadas de 40w cada uma, por exemplo, colocamos um ecotubo com uma de 32w”, explica. Além da substituição dos pontos previstos, a APS viabilizou o uso de mais 18 que estavam desativados por falta de equipamentos.
Após a substituição dos pontos de luz está previsto a troca de 59 condicionadores de ar. Para o diretor administrativo da instituição, José Clóvis Breitenbach, essa parceria com a AES Sul completa os diversos investimentos feitos pela Administração Municipal nos últimos dois anos.
O diretor financeiro do HMNH, Leonardo Hoff, enfatiza que, com a economia gerada na implantação de todo o programa, em torno de 25% na conta de energia elétrica, será possível obter, ao final de um ano, uma redução de R$ 100 mil. “Este é um investimento que trará benefícios tanto para o Hospital como para a comunidade pois fica para gestões futuras”, analisa.
O Hospital Municipal é a primeira casa de saúde da Região Metropolitana a receber o benefício da AES Sul. O investimento da concessionária de energia na instituição é de R$ 380 mil através do compromisso firmado com a Aneel que estabelece que as concessionárias de energia apliquem, anualmente, o montante de, no mínimo, 0,25 % de sua receita líquida, em ações para combater o desperdício de energia elétrica.