Agentes da Secretaria da Saúde intensificam as visitas no município, mas a colaboração e conscientização de todos é o mais importante
Desde o último mês de dezembro, cerca de 300 armadilhas foram espalhadas pelo município, para identificar possíveis focos de mosquitos da dengue e evitar a sua proliferação. Porém na terça-feira, dia 17 de abril, foi encontrado o primeiro foco no município, no bairro Santo Afonso.
E, a partir daí, com a intensificação dos trabalhos, detectou-se o segundo foco, no mesmo bairro. Com isso, os 15 agentes da Secretaria de Saúde intensificaram as visitas aos moradores do bairro, fazendo um trabalho de conscientização e orientação no sentido de evitar que as pessoas mantenham ambientes propícios a proliferação de larvas e do próprio mosquito.
O secretário da Saúde de Novo Hamburgo, Raul Weber, lembra que o fundamental é combater a larva, e isso depende um pouco de cada um, pois basta uma gota de água para que o mosquito deposite seus ovos.
“Uma larva pode ficar de 400 a 600 dias incubada, e só depois se desenvolver”, declara Weber. Segundo o secretário, um mosquito pode infectar até 20 pessoas por dia.
“Além de não existir vacina, uma pessoa pode contrair a doença várias vezes. A cada nova infecção, o organismo fica mais debilitado e os sintomas mais fortes. Em um primeiro contágio, por exemplo, os sintomas são muito semelhantes a uma gripe comum, com febre, mal estar e irritação na pele. Já, em um segundo estágio, surgem dores no estômago e o fígado fica inchado”, explica o secretário.
Para Weber, o período de chuvas que está começando, pode contribuir em um certo sentido, criando muitos locais com acúmulo de água. Porém, o frio do inverno, retarda o desenvolvimento dos mosquitos.
De qualquer forma, a dengue é uma doença de difícil combate, pois controlar a proliferação de um mosquito, é uma tarefa complicada. Portanto, o secretário lembra, que a colaboração e a conscientização de todos, é de fundamental importância.