Com instalação de lâmpadas de vapor de sódio no lugar das convencionais, consumo de energia elétrica deverá cair 34%.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em 10 meses, Novo Hamburgo estará mais iluminada, economizará recursos públicos e ainda contribuirá para a preservação ambiental.
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Projeto ReLuz gera economia e sustentabilidade
É o que promete a administração municipal com a adesão ao projeto ReLuz, que deverá reduzir em 34% o consumo de energia elétrica. Hoje, são gastos de R$ 300 mil a R$ 400 mil mensais. Desde o final de setembro, lâmpadas de vapor de sódio estão sendo instaladas em quase 23 mil pontos e o trabalho de substituição das convencionais deve ser concluído em outubro de 2012.
A Capital Nacional do Calçado será o primeiro município do Estado a renovar 100% do sistema de iluminação pública, segundo Henio de Oliveira Bez, gerente da Divisão de Eficiência Energética e Novas Tecnologias da Eletrosul, unidade da Eletrobrás que atende a região Sul do País.
O investimento total, com financiamento da estatal, é de R$ 8.334.769,85, dos quais R$ 2.083.692,46 saem dos cofres da prefeitura. “Se mais municípios seguissem esse exemplo, teríamos que construir menos usinas, a economia seria maior e os impactos na natureza minimizados”, avalia o engenheiro eletricista Everton Alves, da Eletrosul.
Esta semana os trabalhos se concentraram nos bairros Boa Saúde, Petrópolis, Rincão e Primavera, com a substituição de 2,9 mil lâmpadas. O sistema de iluminação já foi renovado, pelo menos parcialmente, nos bairros Santo Afonso, Lomba Grande, São José, Diehl, Alpes do Vale e Centro. “Novo Hamburgo tem uma iluminação muito precária, que acarreta em gasto muito grande em energia elétrica e manutenção. O ReLuz trará mais segurança para a população”, defende o prefeito Tarcísio Zimmermann.
O ReLuz compõe o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), mantido pelo governo federal, cuja meta é reduzir o consumo em 10%. As lâmpadas de vapor de sódio chegam a representar economia de 145% em relação a uma fluorescente, por exemplo, uma das mais utilizadas em Novo Hamburgo, além de garantir maior luminosidade e durabilidade – só em manutenção a prefeitura gasta atualmente R$ 100 mil mensais. A empresa Mercúrio foi contratada para a execução do trabalho e, dependendo do estado de conservação da rede, substitui até 130 lâmpadas por dia.
FOTO: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org