Nos dias 25 e 26 os técnicos da Fepam realizam novas vistorias de helicóptero
Até o final do mês de abril, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam) deve liberar cerca de 30 Licenças Prévias (LP) para o plantio florestal em diferentes pontos do Estado, atendendo às solicitações das empresas VCP (Votarantim), Aracruz e Tanagro, além de pequenos produtores. Conforme as técnicas que elaboraram o Zoneamento Ambiental da Fepam, o Rio Grande do Sul tem disponível cerca de oito milhões e 300 mil hectares para a silvicultura, ou seja, quase um terço da área útil do Estado.
Nos últimos dias 10 e 11 os técnicos da Fepam vistoriaram áreas em Bom Jesus, Jaquirana e São Francisco de Paula, todas de pequenos produtores. Já nos dias 17 e 18 foram vistoriadas áreas em Santa Maria, Rio Pardo, Caçapava do Sul, Santa Margarida do Sul, Cachoeira do Sul, São Sepé e Cacequi, todas pertencentes ás empresas Aracruz (21 propriedades) e Tanagro.
Novas vistorias ocorrem nos próximos dias 25 e 26 (quarta e quinta-feira), em Piratini, Canguçu, Herval, Cerrito, Hulha Negra, Candiota e Bagé, todas da VCP (Votorantim), Tanagro e pequenos proprietários. Todas as vistorias são realizadas de helicóptero.
Uma das empresas tem 11 processos solicitando autorização para o plantio. Para que o órgão ambiental possa conceder as licenças das áreas já vistoriadas é preciso que a empresa transforme estas solicitações em pedidos para a Licença Prévia (LP).
Zoneamento – O trabalho elaborado pela Fepam não é um zoneamento agrícola, ele apenas estabelece diretrizes para a ocupação territorial destinada à silvicultura. Conforme a arquiteta Ana Rosa Bered, o Zoneamento da Silvicultura elaborado pela Fepam tem por objetivo indicar as áreas de fragilidade para o plantio de florestas com espécies exóticas (eucalipto, pinus, acácia, etc).
O Zoneamento dividiu o Estado em 45 unidades de paisagens naturais, contemplando os critérios referentes ao grau de proteção das unidades de conservação, de Áreas de Preservação Pernamente e áreas inumes ao corte, áreas prioritárias para proteção e conservação da biodiversidade, entre outras.
Fonte: Fepam