“The Economist” avaliou as implicações políticas do diagnóstico do câncer de Lula, que já começou a quimioterapia nesta semana.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O câncer de laringe do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, pode influenciar nas eleições de 2012, afirma a revista britânica The Economist. Segundo a publicação, a doença dará mais peso aos candidatos indicados por Lula, mesmo que diminua a participação do ex-presidente na pré-campanha eleitoral.
Em reportagem intitulada “Uma nova batalha para Lula”, a revista analisa as implicações políticas que pode haver com o diagnóstico do câncer de Lula, que já iniciou sua quimioterapia. Durante análise, a publicação afirma que a maioria dos candidatos terá que fazer a campanha sem o ex-presidente ao seu lado, mas que as poucas palavras de Lula serão o suficiente para a população brasileira apoiar esses candidatos.
Em contrapartida, The Economist acredita que a presidente Dilma Rousseff pode andar com seus próprios pés, não precisando de Lula ao seu lado nas campanhas. Prova disso foi a “faxina” feita pela presidente, que pediu pela saída de todos os ministros envolvidos em suspeitas e casos de corrupção, contrariando a vontade de Lula. O ex-presidente havia pedido para a atual presidente manter os ministros nas pastas.
A publicação também compara a forma aberta como Lula divulgou seu estado de saúde com o segredo feito por Hugo Chávez na Venezuela. Hugo Chávez pode ter ficado em silêncio, mas a sinceridade do ex-presidente brasileiro foi apreciada pela mídia e população do país. Enquanto a curiosidade pública se acalmou com o esclarecimento de Lula, a mídia estatal afirma que Chávez está curado, mas os rumores crescem cada vez mais.
Informações de O Globo
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