Em entrevista ao Portal novohamburgo.org, delegado regional Bolívar Llantada diz que outras provas compõem as investigações. .
Felipe de Oliveira [email protected] (Siga no Twitter)
A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira, 20, o resultado do exame de DNA feito por Jacson Nauta de Quadros, 19, o Jundiá, suspeito de ter estuprado uma jovem de 21 anos, em Novo Hamburgo, em agosto. A amostra não bate com o material genético retirado da vítima, o que não afasta, contudo, a hipótese de ele estar envolvido no crime, diz o delegado regional Bolívar Llantada (foto).
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O inquérito será concluído no final de outubro e quem coordena as investigações é o delegado Airton Martins Figueiredo Júnior, que garante ter outras provas contra Jundiá, como depoimentos de pessoas que dizem que o viram em Novo Hamburgo no dia do crime e o reconhecimento da própria vítima.
Em entrevista do Portal novohamburgo.org, Llantada admite que o resultado do exame de DNA pesa a favor de Jundiá, mas nega que a polícia tenha errado ao apontá-lo como suspeito. “A vítima relata que foram dois homens que a violentaram”, explica o delegado. Jundiá chegou a ter prisão preventiva decretada pela Justiça logo após o crime. Não foi encontrado. Estaria em outro Estado, sob a proteção de um programa federal de apoio a ameaçados de morte.
O estupro aconteceu no dia 05 de agosto. Uma mulher deixava um culto religioso no Loteamento Kephas quando foi rendida e torturada. O crime teria envolvimento com o tráfico de drogas e a vítima seria parte do pagamento de dívidas do próprio irmão a um tio de Jundiá, lembra Bolívar Llantada.
Jundiá deixou o Centro de Atendimento Socioeducativo – Case de Novo Hamburgo em março desse ano, depois de cumprir pena de três anos por confessar 12 homicídios. Seu envolvimento foi comprovado em seis deles. A defesa alega que Jacson Nauta Quadros vive em outro Estado, matriculado em uma escola e trabalhando.
FOTO: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org
