Ator está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde recebe tratamento para combater um câncer de linfoma.
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Suposto erro médico no tratamento de Reynaldo Gianecchini abriu uma crise no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, tido como um dos mais avançados do Brasil, onde se tratam autoridades como a presidente Dilma Rousseff.
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Gianecchini já deveria estar sendo submetido à quimioterapia para combater um câncer de linfoma, mas o início das sessões foi adiado em função de um sangramento ocorrido durante a colocação de um cateter. “Durante a passagem de cateter central, o paciente apresentou sangramento que foi prontamente tratado com as medidas necessárias”, diz boletim emitido pelo Sírio Libanês.
De acordo com a revista Veja, o erro na colocação do cateter causou uma perfuração no pulmão do ator, que sofreu sérias consequências na UTI, tendo corrido, inclusive, risco de vida. O erro teria gerado também atritos entre a equipe médica do hospital. O médico Raul Cutait Filho, que chefiava a equipe, não está mais no comando do tratamento.
Ainda segundo a Veja, familiares exigem investigação. Na nova fase do tratamento, o ator está aos cuidados do infectologista David Uip, que diz que desconhece qualquer crise que envolva a direção do hospital ou outros colegas e que todas as informações são prestadas pelos boletins médicos. “Esse é o meu acordo com a família do ator Gianecchini.” Uip também afirma que apenas conduz uma das três equipes que cuidam do tratamento.
O câncer
Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin de células T – tipo mais raro da doença que afeta os linfócitos (células de defesa). A descoberta ocorreu depois que o ator se submeteu a cirurgia de hérnia inguinal e teve reação alérgica e faringite. Surgiram gânglios na virilha e na região do pescoço, que não desapareceram com medicamentos.
Gânglios aumentados e indolores são um dos principais sintomas do linfoma, além de febre, suor (geralmente à noite), cansaço excessivo, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira. O Instituto Nacional de Câncer – Inca estima o surgimento de 9,1 mil novos casos por ano no Brasil.
Com informações de portal Bem Paraná
FOTO: divulgação