Conheça o perfil dos treinadores que estão sendo cogitados para substituir o ídolo Paulo Roberto Falcão na casamata colorada.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
E agora, Luigi? É a pergunta que os colorados estão fazendo depois do anúncio oficial da demissão do ídolo Paulo Roberto Falcão do comando do time e de Roberto Siegmann do comando do futebol.
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Falcão não é mais técnico do Inter
O presidente Giovanni Luigi (foto) terá que trabalhar sozinho na busca de um novo comandante para a equipe colorada. Depois de demitir Falcão e Siegmann, o presidente será o único responsável por contratar um novo treinador para o Inter.
Porém, não está descartada a volta de Fernando Carvalho para comandar o vestiário colorado. Ele, que era o presidente no título Mundial em 2006 e já exerceu várias vezes o cargo de vice-presidente de futebol, é o principal nome para o futebol e sua volta poderia ser a explicação para a queda de Falcão. No final de 2010, Fernando Carvalho deixou claro que não gostaria de ter Paulo Roberto Falcão no comando do Inter.
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COTADOS
Para ajudar Giovanni Luigi na escolha do novo técnico, o Portal novohamburgo.org foi atrás de um perfil dos nomes que são mais cotados. Não há uma unanimidade.
Argel
Jogou em grandes equipes de dentro e fora do Brasil, como Benfica, Porto, Santos, Cruzeiro, Palmeiras, e o próprio Internacional. Um dos destaques da sua carreira foi o vice-campeonato da Libertadores de 2000 pelo Palmeiras. Após se aposentar, Argel seguiu a carreira de treinador.
Em seu primeiro trabalho levou o Mogi Mirim à elite do Campeonato Paulista. Logo depois, dirigiu o Guaratinguetá, conseguindo uma boa campanha na Série C do Campeonato Brasileiro de 2008. Em 2009, Argel foi anunciado como novo treinador do Caxias; já em janeiro de 2010, assumiu o comando do São José-RS. Depois passou por Criciúma, Guarani de Campinas e Botafogo-SP.
Celso Roth
Roth coleciona bons trabalhos e o título da Taça Libertadores de 2010 no Inter. Mesmo assim, foi demitido na contratação de Falcão por sustentar a fama de retranqueiro e ser admirador de volantes. Em suas passagens pela Dupla, os volantes costumavam ser questionados (caso de Wilson Matias, em 2010, no Inter, e Polga e Eduardo Costa, em 2000, no Grêmio).
No entanto, a história registra times equilibrados, que começam por uma defesa consistente e um ataque, senão volumoso, pelo menos de bom aproveitamento das chances (Grêmio em 2008 e Inter em 2010). Caso seja confirmado Carvalho no futebol, Roth poderia voltar.
Cuca
O temperamento e o estilo de jogo não combinam com o Colorado. Fora de campo, Cuca ficou conhecido como um técnico de temperamento instável, com momentos de desequilíbrio. Não consegue administrar a pressão e remotivar o grupo. Exemplo maior está no Cruzeiro, em que afundou após cair na Libertadores. Prima por montar equipes equilibradas, com defesa sólida e a ataque talentoso.
Herdou de Adilson Batista o meio-campo com três volantes e apenas Montillo na armação e deixou o título do Brasileirão escapar justamente quando tentou acomodar Gilberto e Roger entre os titulares. Abriu mão de um marcador e viu o time perder consistência. Na grande arrancada do Fluminense para escapar do rebaixamento em 2009, um dos pontos fortes da equipe de Cuca era exatamente a defesa.
Diego Aguirre
Tem trajetória semelhante à de Falcão. Era ídolo do Peñarol como jogador e, como técnico, manteve a idolatria, chegando à final da Libertadores deste ano. A personalidade tranqüila esconde um estrategista pragmático. Segundo a imprensa uruguaia, tem um “estilo clássico” de comandar a equipe. Ou seja, conserva as características seminais do futebol do país.
Arma equipes muito sólidas na defesa, extremamente aplicadas na marcação. No entanto, não consegue o mesmo equilíbrio no ataque. Apoiado nos contragolpes, costuma deixar de lado a idéia do articulador e aposta em ligações diretas e jogadores velozes, como Martinuccio. Já jogou no Internacional e foi ídolo nos anos 90.
Dorival Júnior
Sofre no Atlético do mesmo mal de Falcão: a carência de peças de reposição. Faz uma campanha péssima no Brasileirão e mantém a fama de ofensivista de seus clubes anteriores. É visto pela imprensa mineira como um “falso retranqueiro”. Mais fatores colocariam Dorival longe do Beira-Rio: a multa rescisória é muita elevada e o presidente Alexandre Kalil não tem histórico de demitir os técnicos na primeira pressão da torcida.
Dunga
Dunga poderia ser a saída da diretoria colorada na substituição de um ídolo. Revelado no Inter e autor do gol que não deixou o Inter ser rebaixado para a segunda divisão brasileira, em 1999, Carlos Caetano Bledorn Verri “Dunga” era o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010 e atualmente está sem clube. Morador de Porto Alegre, seria um nome que está acompanhando de perto a campanha do Internacional no Brasileirão 2011.
Paulo César Carpegiani
Como jogador atuou pelo Internacional, Flamengo e também pela Seleção Brasileira. Era um meia-armador de estilo clássico, com dribles curtos e objetivos, bom poder de marcação e principalmente com um passe longo de altíssima precisão. Ao lado de Falcão e Caçapava, formou no Internacional um trio de meio-campo que entrou para a história do futebol brasileiro.
Carpegiani participou de sete dos oito títulos do Campeonato Gaúcho que o Inter faturou de 1969 a 1976, além disso, foi bicampeão brasileiro nos anos de 1975 e 1976. Neste Brasileirão treinou o São Paulo, foi líder algumas rodadas, mas depois de uma seqüência de derrotas foi demitido e atualmente está sem clube.
Com informações de ClicRBS
FOTO: reprodução