Time do técnico Renato Gaúcho levou 3 a 0 do eliminado Oriente Petroleiro. Vitória simples teria dado liderança do Grupo 2.
Felipe de Oliveira [email protected] (Siga no Twitter)
Antes de a bola para a última rodada do Grupo 2 da Libertadores 2011, todo mundo tinha uma certeza: o Grêmio seria segundo e o Junior de Barranquilla, líder.
E assim foi. O que ninguém esperava eram os resultados dos jogos desta quinta-feira, dia 14. Se os gremistas vencessem o Oriente Petrolero, na Bolívia, com um empate do Junior, que pegava o León de Huánuco, em casa, terminariam a primeira fase em na ponta do grupo – era pouco provável, é verdade.
Só que o Tricolor deu vexame. Levou 3 a 0 do Petrolero e, para piorar, viu os colombianos empatarem mesmo com o Huánuco: 1 a 1. Ou seja, uma vitória simples teria dado ao time do técnico Renato Gaúcho a liderança. Com 10 pontos, em segundo, o Grêmio aguarda agora o adversário das oitavas-de-final e provavelmente jogará todas as partidas decisivas, de volta, caso chegue até a final, fora de casa. O Junior terminou em primeiro com 13.
Vexame
Sem Douglas, Renato Gaúcho improvisou o lateral Gabriel no meio campo e Mário Fernandes jogou na direita. Faltou criatividade. Já no primeiro tempo os gremistas não conseguiam manter a posse de bola e chegaram a levar pressão dos donos da casa. Victor salvou.
Na etapa final, no entanto, não teve goleiro de Seleção Brasileira que salvasse. O apagão começou logo aos cinco minutos, quando Fernández fez 1 a 0 para o Oriente Petrolero, de cabeça, livre na área. O gol desestabilizou os gaúchos. Aos 24, Borges quase empatou. Driblou o goleiro e bateu na trave.
A ansiedade custou caro. Saucedo, aos 30 minutos, em contra-ataque, e Arce, aos 34, da mesma forma, ampliaram: 3 a 0. No final, Rodolfo ainda perdeu a cabeça. Ao ouvir a torcida boliviana gritando “olé” deu um carrinho forte, acertou as pernas do adversário, e foi expulso. O zagueiro não joga a primeira partida das oitavas-de-final.
FOTO: AFP