Adultos com predisposição genética ao problema, por exemplo, podem apresentar sinais ainda jovens, por volta dos 25 anos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Na manhã desta terça-feira, dia 29, quem assistiu ao programa Bem Estar, da Rede Globo, descobriu que vasinhos de sangue aparentes nas pernas podem não ser varizes, mas veias dilatadas que ficam saltadas na pele.
Quem aprofundou o assunto foram o cirurgião vascular Pedro Puech e a cardiologista Ludhmila Hajjar. Eles esclareceram que o problema é mais incidente em mulheres, idosos, sedentários e obesos.
A incidência de varizes na população adulta em geral é de cerca de 15% entre as mulheres e de 5% nos homens. Ao todo, 80% dos casos têm origem familiar; os demais estão ligados a maus hábitos. Os adultos com predisposição genética podem apresentar os sinais ainda jovens, por volta dos 25 anos.
Para entender o que ocorre nas varizes, é preciso saber que o caminho de ida do sangue, saindo do coração para entregar nutrientes e oxigênios ao corpo, é feito pelas artérias. O trajeto de volta ocorre pelas veias. Nas pernas, essas veias precisam vencer a gravidade para fazer o sangue voltar ao coração.
Por isso, as paredes das veias contêm válvulas, que às vezes não dão conta do recado. Aí o sangue se acumula e vai alargando as paredes, que se tornam grossas a ponto de ficarem visíveis na pele.
O problema pode ser agravado em quem passa muito tempo em pé ou de salto alto, e causar queimação, dor ou coceira. Manter a panturrilha em movimento pode ajudar a prevenir varizes. É que esta parte do corpo é considerada o “segundo coração”, responsável por 70% do trabalho de retorno do sangue ao músculo cardíaco.
Trabalhar essa região pode evitar inchaços, varizes e trombose (coágulo no vaso sangüíneo). Por isso, é recomendado subir escadas, rampas, pedalar com a ponta dos pés e caminhar de forma ritmada.
FOTO: ilustrativa