Objetivo é dar visibilidade ao problema, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes precisam ser feitas por toda a sociedade. Quem defende isso é a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, Denise Colin.
Ela e demais representantes dos governos federal, distrital e da sociedade civil lançaram a Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em Brasília, na última sexta-feira, dia 25. “Queremos dar visibilidade a um problema seriíssimo, que é a violência sexual”, disse a secretária.
A solenidade teve a participação de integrantes do Projeto Giração, que funciona em parceria com o Governo do Distrito Federal e tem o trabalho específico de atendimento a crianças e adolescentes que vivem ou estão em situação de trabalho infantil, vulnerabilidade social (na Rodoviária do Plano Piloto) ou integram a população de rua da capital federal.
Bruno Brandão, de 23 anos, avalia a importância do projeto: “A música me fez sair das ruas e voltar para casa. É uma força para a minha vida”. Assim como Bruno, que toca instrumentos de percussão, cerca de 30 meninos e meninas fazem parte do projeto.
DENÚNCIAS – Presente no lançamento, a secretária do Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do DF, Arlete Sampaio, lembrou que Brasília possui o serviço SOS Cidadão, que recebe denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. “Só teremos êxito no combate à violência se todos nos mobilizarmos”, afirmou.
O número é 0800 647 1407. Além dele, existe o Disque Direitos Humanos (Disque 100). A ligação é gratuita e funciona em todo o país.
Informações de Agência MDS
FOTO: divulgação / Bruno Spada-MDS
