Valor já era bandeira do partido nas eleições de 2010, quando Plínio de Arruda concorria à Presidência da República.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Composta por dois parlamentares, a bancada do PSOL no Senado vai propor emenda para elevar o salário mínimo a R$ 700, incremento de 28,5% nos R$ 545 oferecidos pelo governo e de 14% nos R$ 600 defendidos pela oposição.
A proposta será apresentada nesta terça-feira, dia 22, véspera do embate sobre o mínimo na Casa, com apoio dos senadores Marinor Brito (PA) e Randolfe (AP). A sigla argumenta que, para custear o mínimo de R$ 700, seriam necessários R$ 46 bilhões – o equivalente a 44 dias de pagamento de juros da dívida pública.
O salário de R$ 700 já era bandeira do PSOL nas últimas eleições. O presidenciável do partido, Plínio de Arruda, chegou a defender R$ 2.000 de salário mínimo durante a corrida presidencial – quase o quádruplo do valor atual (R$ 510).
BASE – O governo espera aprovar com folga o projeto que reajusta o piso de R$ 545 – já votado na Câmara. A base de Dilma Rousseff soma 62 dos 81 senadores. Potenciais dissidentes dentro do PT da presidente, como o senador Paulo Paim (RS), já sinalizaram que podem recuar e apoiar a proposta governista.
Na segunda-feira, 21, o PSDB apresentou duas emendas ao projeto. Uma delas eleva o mínimo para R$ 600. A outra tentará derrubar no Senado o artigo que prevê o reajuste automático do mínimo por decreto presidencial – o que impede intervenções do Congresso até 2015.
Informações de Folha.com
FOTO: reprodução