Entre a noite de terça-feira e a madrugada de quarta, 11 novos ataques registrados em diferentes pontos do Estado fluminense.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em resposta às ações criminosas registradas no Rio de Janeiro desde o dia 21, na terça-feira, 23, a polícia do Rio de Janeiro iniciou uma operação conjunta em busca dos criminosos.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, o policiamento na cidade está reforçado com 450 homens e 140 viaturas. Todos os policiais, militares e civis, foram mobilizados, folgas foram suspensas e a realização de horas extras está autorizada. Segundo o ministro da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal também vai reforçar a atuação no Estado.
A transferência de um dos chefes do tráfico para o presídio federal de Catanduvas (PR) pode ter sido a gota d’água que desencadeou a onda de violência. Desde então, carros foram queimados, veículos policiais metralhados, arrastões de assaltantes contra cidadãos ocorreram e avenidas foram bloqueadas por bandidos.
Mais ataques
Apenas entre a noite de terça-feira, 23, e a madrugada desta quarta, 24, pelo menos 11 novos ataques de criminosos foram registrados em diferentes pontos do Estado do Rio de Janeiro.
Pelo menos dois ônibus e dois carros foram incendiados, na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, respectivamente. O Corpo de Bombeiros do Rio anunciou que ninguém ficou ferido e as chamas foram controladas. Os crimes aconteceram um dia depois de a Polícia Militar – PM anunciar reforço no patrulhamento das ruas.
Em 2008, a polícia iniciou a retirada dos traficantes dos morros-chave do Rio de Janeiro e, nos seus antigos locais de domínio, implantou as Unidades de Polícia Pacificadora – UPPs. Com isso, os chefões do crime teriam se sentido acuados.
As autoridades fluminenses estão convencidas de que os ataques foram ordenados por líderes da facção criminosa Comando Vermelho – CV, a maior e mais agressiva do Rio.
Informações de Zero Hora
FOTO: reprodução / Reuters