A pesquisa é importante para que os que os municípios, estados e a União possam estabelecer políticas públicas de investimento, explica o coordenador da sub-área do IBGE de Novo Hamburgo.
Cristiane Cunda [email protected]
Desde o último domingo, 1º de agosto, os brasileiros começaram a receber em suas casas a visita dos recenseadores do Censo 2010.
Leia Mais
Começa o Censo Demográfico 2010
Em Novo Hamburgo, a fase de cadastramento das pessoas que irão realizar as entrevistas ainda não está concluída, mas 287 já estão aptas ao trabalho, de acordo com o coordenador da sub-área Novo Hamburgo do Censo 2010, Jorge Luis Feiten. “O número máximo de contratados para o município é 297 e no contingente que estamos já é possível realizar a pesquisa”, diz.
De acordo com Feiten, todos os bairros de Novo Hamburgo serão visitados e estima-se que 77 mil residências participem da coleta de dados. As visitas podem ser realizadas em horários flexíveis, visando melhorar o período de encontro com o cidadão para responda todas as questões sobre as pessoas que moram no local.
“Para facilitar, o recenseador pode realizar a pesquisa à noite ou em finais de semana. Principalmente em condomínios, entramos em contato com a portaria e o síndico para estabelecer o melhor horário para conseguir entrar no prédio e falar com as pessoas”, explica o coordenador da sub-área Novo Hamburgo.
A coleta dos dados está prevista até 31 de outubro. Jorge Luis destaca que o prazo é marcado para o final de outubro porque o IBGE – Instituto Brasileiro Geografia e Estatística precisa passar os dados preliminares para o Fundo de Participação dos Municípios. “Mas caso algum município tenha problemas em concluir a pesquisa, o prazo pode ser prorrogado”, afirma.
Importância da coleta das informações
De acordo com a Lei 53.534, de 1968, é obrigatório responder as pesquisas do IBGE. A recusa pode acarretar em multa de até dez salários mínimos. Mas, não apenas pela obrigação, o coordenador da sub-área Novo Hamburgo do Censo ressalta a importância da pesquisa para a criação de leis e medidas para os brasileiros.
“É importante que o recenseador seja bem recebido e que as respostas sejam fornecidas corretamente. Estas servirão especialmente para que os municípios, estados e a União possam estabelecer políticas públicas de investimento para suprir as demandas apontadas pela pesquisa e para isso precisarão das informações do Censo. Além disso, esta é uma forma do cidadão exercer direito de cidadania ao ser recenseado”, argumenta.
Como identificar os recenseadores?
Além da divulgação nos veículos de comunicação, os recenseadores usam uniforme para melhor serem identificados. Feiten lembra que todos os participantes usam colete azul e boné azul com aba em amarelo.
“Na parte da frente do colete ainda será possível encontrar o crachá com nome e matrícula, número pelo qual o recenseador pode ser facilmente identificado. Ainda no colete, consta um número de 0800, em que a pessoa que ficar com alguma dúvida pode checar a matrícula do entrevistador. Todos ainda possuem o computador de mão para a coleta das informações”, pontua.
Tipos de pesquisa
A coleta dos dados é feita através de dois tipos de entrevistas, a básica e a da amostra. A básica, de acordo com Feiten, leva em torno de 10 minutos, a da amostra, é bem mais completa e precisa de cerca de 30 minutos e será aplicada em 10% dos entrevistados. “A escolha de um tipo ou outro não é sorteio. O percurso do recenseador é que determina. A cada nove básicos, o 10º será de amostra. É esta amostra expandida que refletirá as informações do questionário”, menciona.
Neste ano, o Censo está totalmente informatizado, de forma que as respostas são registradas em equipamento digital. O cidadão que não puder responder ao questionário na hora, pode optar por fazê-lo via internet. Para isso, deve solicitar ao recenseador que lhe fornecerá uma carta lacrada com as instruções, códigos e senhas de acesso, que são únicos para cada domicílio.
“Para não haver aquela dúvida dos cidadãos que nunca foram entrevistados pelo IBGE, deixamos em aberto para que venham até a Agência do IBGE Novo Hamburgo e façam parte deste estudo”, conclui. A Agência IBGE Novo Hamburgo fica na Rua Joaquim Nabuco, 15, sala 102, bairro Centro e está aberta das 8h às 12h e das 13h às 17h. Telefone (51) 3595-4215.
FOTOS: divulgação / sub-área Novo Hamburgo do IBGE