Delegada Bárbara Lomba, que investiga o caso, admite possibilidade de que este seja um caso em que há a intenção de matar – dolo.
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Rafael Bussamra (foto) pode ser indiciado por homicídio doloso pelo atropelamento, seguido de morte, de Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães e Raul Mascarenhas, no último dia 20, num túnel interditado do Rio de Janeiro.
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A delegada Bárbara Lomba, que investiga o caso, pontuou pela primeira vez que o caso pode ser considerado dolo – quando há intenção de matar. “Existe a possibilidade de Rafael ser indiciado por homicídio doloso, mas o entendimento dos fatos pode ser alterado pelo Ministério Público”, declarou a delegada após ouvir os depoimentos de Marcelo Bigon e Marcelo Leal, PMs presos sob acusação de terem pedido propina para liberar Rafael Bussamra quando foi parado na saída do túnel.
Se o dolo for comprovado, o jovem pode ser condenado a cumprir uma pena de 12 a 30 anos de prisão. Segundo Bruno Melaragno, advogado criminalista e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, quando o homicídio é culposo – sem a intenção de matar -, a pena é de um a três anos.
“Se a pessoa vai fazer um pega e anda em alta velocidade, sabe que pode matar alguém. Assume o risco”, diz Melaragno, que vê o caso como homicídio culposo até que se prove que o carro estava em alta velocidade.
Informações de O Globo
FOTO: reprodução / clicapiaui