Publicação retrata o trabalho do último pintor vivo que conviveu com o mestre Joaquín Torres García, fundador do Construtivismo Latino-Americano.
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A Capital gaúcha recebe um dos mais importantes artistas do Construtivismo Latino-Americano.
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Conheça o pintor Julio Mancebo
Agência de Leilões e Espaço Cultural Porto Alegre
Dos que conviveram com o mestre Joaquín Torres García, o uruguaio Julio Mancebo é o último discípulo vivo. Aos 77 anos, autografa livro que retrata sua obra no dia 09 de abril (sexta-feira), a partir das 19 horas, na Agência de Leilões e Espaço Cultural Porto Alegre (Rua Câncio Gomes, 661).
Financiado com recursos privados, Mancebo é uma espécie de homenagem, como explica, Daniel Chaieb, da Agência de Leilões e Espaço Cultural Porto Alegre – uma das instituições financiadoras. É um documento que reconhece a obra do uruguaio em vida. “Esse tipo de iniciativa normalmente só ocorre depois da morte dos artistas”, lembra Chaieb.
Também contribuíram com recursos para a publicação a Casa da Memória da Arte Brasileira e Liliam Beatris Chagas de Moura.
Exposição – Até o dia 30 de abril, obras de Julio Mancebo estarão dispostas à apreciação dos gaúchos no mesmo local da sessão de autógrafos, que marca também a abertura da exposição. A visitação será gratuita e alguns trabalhos estão sendo comercializados. O evento do próximo dia 09 é aberto ao público.
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Onde: Agência de Leilões e Espaço Cultural Porto Alegre
(Rua Câncio Gomes, 661, Floresta, Porto Alegre – RS)
Quando: 09 de abril de 2010 (sexta-feira)
Horário: entre 19h e 22h30min
Entrada franca
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“Mancebo”
Mancebo foi publicado em versão trilíngue (espanhol-português-inglês) e apresenta em mais de 200 páginas um prólogo de Ricardo Orsi, artigo de Juan Fló – Joaquín Torres García y su Taller – e uma entrevista de caráter biográfico de Julio Mancebo a José da Cruz, além de imagens das obras do pintor. A versão de capa simples custa R$ 60,00 e com capa dura sai por R$ 85,00.
Biografia – Pintor, escultor e muralista, Julio Mancebo (foto) foi aluno de Joaquín Torres García, cuja obra e doutrina moldaram a história da Arte Latino-Americana e Mundial no Século XX. Entrou para o Taller de Arte Constructivo (ateliê capitaneado por Torres García) em 1944, aos 11 anos de idade. Seguiu até o fechamento, nos anos 60, e mantém vivo o Construtivismo fundado pelo mestre. Sua trajetória tem ainda passagens como preso político e exílio na Suécia.
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Sobre os autores
Ricardo Vieira Orsi (Brasil, 1965) – Fundador da Casa da Memória da Arte Brasileira. Mestre em Direito Público pela Université de Montreal (Canadá), é servidor do Banco Central do Brasil há 17 anos, onde atua na área de Curadoria do Acervo Institucional de Arte e Museologia.
Juan Fló (Uruguai, 1930) – Professor na Facultad de Humanidades, Instituto de Filosofia, de Montevidéo. Suas investigações versam sobre Teoria das Artes.
José da Cruz (Uruguai, 1945) – Narrador, poeta, professor e jornalista. Doutor em Geografia Humana na Universidade de Lund. Publicou romances, contos e poemas no Uruguai, México, Suécia e Espanha. Viveu no Chile, Suécia e México. Atualmente, reside em Belo Horizonte – MG.
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FOTOS: divulgação