Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira, a médica e missionária catarinense morreu soterrada nos escombros de uma igreja na capital haitiana, onde havia realizado uma palestra
A Pastoral da Criança informou, em nota divulgada nesta quinta-feira, 14, as circunstâncias em que ocorreu a morte de sua fundadora, Zilda Arns, uma das vítimas no terremoto ocorrido no Haiti, na capital Porto Príncipe.
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Segundo relatou o senador Flávio Arns, sobrinho da médica, que viajou ao Haiti para cuidar do transporte do corpo para o Brasil, ela estava em uma igreja, onde havia acabado de proferir palestra para cerca de 150 pessoas e conversava com um sacerdote, que queria mais informações sobre o trabalho da Pastoral da Criança.
“De repente, começou o tremor. O padre que estava conversando com ela, deu um passo para o lado e a dra. Zilda recuou um passo e foi atingida diretamente na cabeça, quando o teto desabou. Ela morreu na hora”, diz a nota.
O coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança, Nelson Arns, filho da médica, disse na quarta-feira, 13, em entrevista coletiva à imprensa, que ela tinha muitos planos para este ano, principalmente viajar pelo mundo divulgando o trabalho da pastoral.
Em sua agenda, além do Haiti, já estavam previstas viagens para o Uruguai e Colômbia no mês de fevereiro, México e Paraguai em março, no mês de maio ela viajaria em missão na Argentina, em junho para a Republica Dominicana e em outubro para Angola e Guiné-Bissau.
De acordo com informações do Exército brasileiro, o corpo de Zilda seria transportado nesta quinta-feira, mas a situação precária que se encontra a cidade pode dificultar o transporte. O senador Flávio José Arns disse na noite de quarta-feira que já havia visto o corpo da tia, mas não sabia como seria feito o transporte. O corpo da médica encontra-se em uma unidade do Exército brasileiro na capital haitiana e comenta-se a dificuldade em conseguir combustível para o avião.
Hospital Geral da capital haitiana está sobrecarregado e estima-se que 1,5 mil corpos estejam empilhados pelo hospital, tanto no necrotério, quanto fora dele, disse o diretor da cada de saúde, Guy LaRoche.
Com informações da ABr