Mesmo com grande variação de preços, o Instituto garante que todos oferecem a mesma segurança. E o presidente da Fenamoto, acredita que as novas regras, incluindo dos capacetes, vão diminuir muito as mortes no trânsito
Os capacetes usados pelos brasileiros que recebem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), atendem as normas e protegem o consumidor de produtos inadequados. O coordenador de Fiscalização do Inmetro de Brasília, Jorge Hessen, garantiu que os capacetes com certificação do instituto têm total qualidade de segurança, para oferecer ao usuário.
“De maneira nenhuma um capacete sem certificação é colocado no mercado. Os testes são realizados em laboratórios científicos e nós utilizamos todos os mecanismos usados internacionalmente, para garantir exatamente a segurança do usuário”, disse Hessen.
Segundo o coordenador do Inmetro, quase todos os equipamentos estão dentro das regulamentações e atualmente, não existem capacetes que não tenham passado pelo Instituto e quando um produto não atende às normas do Inmetro, “imediatamente” é apreendido.
Hessen alerta para que os consumidores não comprem produtos no comércio informal, que ofereçam risco à saúde, à segurança e ao meio ambiente, pois assim, o Inmetro não pode garantir nada. Outro esclarecimento do coordenador foi em relação a grande variação de preços dos capacetes. Segundo ele, todos oferecem a mesma segurança, a diferença é apenas o design e modelo.
No início deste mês, entraram em vigor novas regras do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) para os motociclistas, como o uso dos adesivos reflexivos e do Inmetro e o descumprimento da regra, acarreta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira de habilitação. Se o condutor for pego sem capacete, a habilitação é suspensa e a multa é de R$ 191,54.
A Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil (Fenamoto) acredita que as novas resoluções serão capazes de disciplinar o serviço do motofrete, mototaxista e motociclista e vão diminuir o número de mortes de motociclistas no país.
“Temos aproximadamente 28 mortes por dia em todo o território nacional. Em Goiânia (GO) morre um motociclista a cada 30 horas, ou seja, uma média de 22 mortes por mês”, explicou o presidente da Fenamoto, Robson Alves Paulino.
As normas de segurança para as motocicletas entraram em vigor no 1° de janeiro. “Com todas essas resoluções acredito que diminuirão o número de acidentes e mortes. O governo também reduzirá os gastos com tratamento de motociclistas acidentados que ficam em média 60 e 90 dias nos hospitais”, salientou Robson.
Fonte: Agência Brasil