Proposta prevê receita de R$ 2,057 bilhões e define metas e prioridades para o próximo ano
A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), realizou na tarde desta quarta-feira (20) a audiência pública de apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. O encontro, realizado no auditório do 10º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry, atendeu às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal e teve como objetivo garantir transparência e envolvimento da população no processo de planejamento orçamentário.
Projeções e metas
Durante a audiência, a secretária da Fazenda, Michele Antonello, apresentou os principais pontos do projeto, que prevê uma receita total consolidada de R$ 2,057 bilhões e uma despesa de R$ 2,258 bilhões para o exercício de 2026. O documento também inclui metas fiscais, prioridades da administração municipal e uma projeção de inflação de 4,5%, com base no Boletim Focus do Banco Central.
Distribuição por áreas estratégicas
A proposta da LDO detalha como os recursos públicos serão distribuídos entre os setores prioritários:
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Educação: R$ 430,7 milhões
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Saúde: R$ 420,8 milhões
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Desenvolvimento Social e Habitação: R$ 124,9 milhões
Além disso, também estão previstos investimentos em infraestrutura, segurança pública e meio ambiente, reforçando o compromisso com o desenvolvimento urbano e o bem-estar da população.
Compromisso com o diálogo
Durante sua fala, Michele Antonello destacou a importância do processo participativo:
“Mais do que uma exigência legal, a audiência pública é um momento de diálogo com a comunidade. É a oportunidade de mostrar de forma transparente como serão aplicados os recursos do município em 2026 e de ouvir a sociedade para aperfeiçoar o planejamento”, afirmou a secretária.
Função da LDO no planejamento público
A Lei de Diretrizes Orçamentárias é um dos principais instrumentos de planejamento da gestão pública. Ela serve para orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), assegurando que o orçamento de 2026 esteja alinhado ao Plano Plurianual (PPA) e respeite o equilíbrio entre receitas, despesas e metas fiscais.
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