Medição da Fepam detecta melhora no nível de oxigênio do rio, mas ainda abaixo do índice considerado ideal
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou o resultado de nova medição do nível de oxigênio dissolvido no Rio dos Sinos. Os números revelam uma sensível melhora no quadro, mas também indicam que o rio ainda não oferece as condições ideais mínimas de vida para os peixes.
Técnicos do Serviço de Emergência Ambiental (Seamb) e do laboratório da Fepam retomaram nesta terça-feira o trabalho de medição. Conforme os dados, reduziu para 29 m³ a vazão do rio que ontem era de 38,8 m³ em Campo Bom.
O equipamento de injeção de oxigênio puro instalado na localidade do Pesqueiro, em Sapucaia do Sul, permanece ligado. O ideal é que se tenha um índice de ao menos cinco miligramas por litro (mg/L).
Nesta terça-feira, a medição apresentou 4,5 mg/L no trecho da BR 116 (São Leopoldo), 3,9 mg/L no arroio João Corrêa, 3,6 mg/L no arroio Portão, 3,1 mg/L em Pesqueiro (Sapucaia do Sul), 2,9 mg/L no Passo do Carioca e 2,5 mg/L na divisa de Esteio e Sapucaia do Sul.
Já a medição do oxigênio realizada na segunda-feira apresentou 4,1 mg/L no trecho da BR 116 (São Leopoldo), 4,0 mg/L no arroio João Corrêa, 3,6 mg/L no arroio Portão, 3,4 mg/L em Pesqueiro (Sapucaia do Sul), 3,6 mg/L no Passo do Carioca e, na divisa de Esteio e Sapucaia do Sul, o pior dos índices: 1,9 mg/L.