A Secretaria da Saúde de São Leopoldo registrou aumento no número de focos do mosquito Aedes aegypti durante mais uma edição do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), realizado na segunda quinzena de maio. O resultado aponta risco médio de infestação, o que representa estado de alerta para doenças como dengue, zika e chikungunya, cenário que reforça a necessidade de atenção em toda a região do Vale do Sinos, especialmente diante do avanço das arboviroses nos municípios vizinhos.
O levantamento detectou 73 amostras positivas, de um total de 88 coletadas, um aumento significativo em relação ao último LIRAa, feito em janeiro, que registrou 38 amostras positivas. A ação percorreu todos os bairros da cidade, abrangendo 3.122 residências em 607 quarteirões.
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Cinco bairros de São Leopoldo apresentaram alto risco de infestação: Fião, Cristo Rei, São Miguel, Vicentina e São João Batista. Apesar de o município ter confirmado 66 casos de dengue em 2024, sem registro de óbitos, a Vigilância Ambiental alerta para a importância de manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.
“A dengue é uma doença perigosa, traiçoeira. O mosquito consegue se reproduzir num pequeno recipiente com água. Por isso precisamos estar sempre atentos, inclusive nos detalhes, numa bromélia, numa tampinha caída no pátio”, destacou a secretária da Saúde, Kelbe Gonçalves.
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