A Câmara de Novo Hamburgo aprovou por unanimidade uma moção pedindo que o prefeito Gustavo Finck revise o aumento de 25,52% nas tarifas de água e esgoto, em vigor desde 1º de fevereiro. O reajuste foi definido pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (Agesan-RS), que justificou a elevação tarifária como necessária para cobrir investimentos e uma dívida de R$ 130 milhões da Comusa com a Corsan.
O requerimento, de Enio Brizola (PT), teve apoio amplo entre os parlamentares, que consideraram o aumento abusivo. Brizola argumentou que a Comusa tem superávit de R$ 80 milhões e que o reajuste ignora investimentos federais no setor.
Eliton Ávila (Podemos) criticou a falta de uma tarifa social. “A Casa dá um recado ao passo que todos os vereadores assinaram a moção. Nós nos posicionamos contra. Reajuste inflacionário faz parte, mas 25% não é um reajuste, não é um aumento, e sim um assalto ao contribuinte”, afirmou o parlamentar.
LEIA TAMBÉM: Juliano Souto é eleito presidente da Cojur