Neste domingo, 6 de outubro, retornamos aos colégios eleitorais. Na seção que nos foi designada, vamos escolher o prefeito, ou prefeita, e os vereadores para os próximos quatro anos. É o primeiro domingo de outubro, nos anos pares, desde a Constituição Cidadã de 1988, que escolhemos nossos representantes. Agora, o pleito é municipal. Daqui a dois anos, como há dois anos passados, foram as eleições gerais.
Este é o momento da democracia. E que bom ser eleitor num país democrático. E lembro: a eleição municipal é muito importante. É quando escolhemos aqueles que sabemos onde moram. Os que vão ocupar gabinetes onde poderemos bater à porta para fazer reivindicações.
Tem mais: eleição não é momento para dividir famílias, nem acabar com amizades. O que está em jogo é a disputa ideológica. Um é de direita, o outro de esquerda, só que os interesses são comuns. Os eleitos vão governar ou legislar para todos. Depois do domingo, temos que nos unir pelo bem de todos.
Ainda sonho com a maturidade do eleitor e o cidadão brasileiro.
O melhor dos debates ao vivo na Vale TV
A Vale TV, em parceria o o Jornal O Vale e o portal valedosinos.org proporcionou aquele que foi o melhor debate com os candidatos à Prefeitura de Novo Hamburgo. Teve debate, teve propostas, teve embate e muita ofensa, o que gerou vários pedidos de direito de resposta. Ao fim e ao cabo, caberá ao eleitor escolher em quem votar. Sem esquecer que está em jogo o futuro do Município para os próximos quatro anos.
Diz aí que o motivo é por atestado médico
Em campanha, vereadores acabaram ‘cabulando’ sessão desta semana na Câmara de Novo Hamburgo. Quando a Mesa Diretora perguntou por que tal parlamentar não estava em Plenário, o assessor gritou: “Pode ser por saúde!”. E assim constou na ata. Ou seja: se o atestado médico por apresentado, o vereador não perde o o dia.
Comissão de Ética ficou para depois da eleição
Não foi das mais tranquilas a última sessão da Câmara de Novo Hamburgo antes das eleições deste domingo. Havia uma proposta para instauração de comissão de ética contra um dos 14 parlamentares, por suposta abuso de poder político. Só que o jogo falou mas alto. O presidente Gerson Peteffi (MDB) se licenciou e a matéria ficou para depois das eleições deste domingo. Só por isso teve vereador que “boicotou” a sessão que antecedeu o pleito.
Guerra de pesquisas agita campanhas
Não importa a cidade: nos últimos dias de campanha, uma verdadeira guerra de pesquisas. Entre as registradas ou não, é liderança de um ou de outro. Já disse e repito: sou fascinado por estas enquetes. Gosto de avaliar números, metodologia. Coordenadores de campanhas usam os dados para definir as estratégias, como onde intensificar os trabalhos, por exemplo. Mas não canso de repetir: pesquisa não ganha eleição. É um indicativo, uma tendência. Mas que define mesmo é o voto na urna, depositado pelo eleitor.
Campo Bom vai ter que “juntar os cacos” da disputa
Se teve uma eleição quente, esta é a de Campo Bom. Dois ex-prefeitos, Giovani Feltes (MDB) e Faisal Karam (Republicanos), criador e criatura, se degladiaram. Teve de (quase) tudo, inclusive denúncia de tentativa de fraude e uma guerra intensa de pesquisas. Ao fim e ao cabo, que vença o que for melhor para o Pequeno Gigante do Vale.
Sobrou para a majoritária, faltou para a proporcional
Clima tenso nestes últimos dias em São Leopoldo. Vereadores do PL falam que não estão recebendo recursos para a campanha. Enquanto isso, a majoritária, do candidato Delegado Heliomar (PL), recebeu mais de um milhão de reais. E não estaria repassando recursos para a eleição proporcional. Sentindo cheiro de “vai haver cobrança”.
Foi o último debate mediado por esse jornalista
Na vida tudo tem início, meio e fim. Pois o debate o dia 30 de setembro com os candidatos à Prefeitura de Novo Hamburgo foi o último mediado por este jornalista. São mais de 20 no currículo. Muito aprendi sobre modelo, regras, mediação. Teve um debate ao governo do Estado que o candidato telefonou dizendo que chegaria atrasado, pois estava preso na BR-116.
Em 2020, horas após mediar debate do segundo turno em Canoas, recebo a informação de que um dos candidatos, que esteve a centímetros de distância, positivou para Covid. E a orientação naquele primeiro ano de pandemia era isolamento.
Estive à frente do primeiro debate com candidatos ao governo do Estado feito dentro de uma redação. O que motivou uma repetição quatro anos depois.
Bueno, neste quesito, informo que cumpri com o meu papel. Que venham outros. A partir de agora, sou apenas assistente.
Justiça Eleitoral distribui cartazes em idiomas indígenas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dá mais um passo no sentido da inclusão no processo eleitoral de 2024. O Tribunal distribuiu 21.250 cartazes traduzidos para os idiomas indígenas Nheengatu e Guarani a zonas eleitorais de sete estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.
Os exemplares abordam cinco temas: boca de urna; proibição do uso de celulares na cabine de votação; justificativa; cola eleitoral; e passo a passo do voto.
As regiões Sul e Sudeste reúnem 37 zonas eleitorais e 268 seções eleitorais que incluem o eleitorado que adota a língua Guarani. O estado com o maior número de eleitores desse público é São Paulo, com dez zonas e 111 seções.
Campanha aborda proibição da boca de urna nas eleições
Desde o início desta semana de eleições são veiculados dois novos vídeos da campanha “Se apronte pra votar”, da Justiça Eleitoral, sobre as Eleições Municipais de 2024. Os filmes tratam da proibição da prática de boca de urna no dia da eleição e das regras para apresentar a justificativa de ausência à votação.
Com transmissão em emissoras de rádio e TV, além das redes sociais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do canal do TSE no YouTube, a ação visa abordar, de maneira simplificada, assuntos e informações importantes sobre o pleito municipal.