TCU anuncia liberação da extensão do trem, trancada desde 2001. Obra deve durar cerca de 4 anos
Foi preciso esperar sete anos desde o lançamento do projeto, para a comunidade de Novo Hamburgo ter a certeza de que a vinda do trem sairia do papel. Neste tempo, foram mais de seis anos de batalhas jurídicas, pressão popular, comissões legislativas e muita cobrança ao Tribunal de Contas da União (TCU), que trancava o início das obras. Agora, a situação enfim é diferente.
O dia 21 de novembro de 2007 acaba entrando para a história como o começo do fim de uma novela que angustiava os hamburguenses desde o ano 2000. Anunciada como uma opção barata e ágil de transporte, o metrô teimava em não sair do papel. Porém, nesta quarta-feira, o TCU bateu o martelo definitivamente: o trem está liberado para ser de Novo Hamburgo.
No entanto, a notícia ainda não é a confirmação de início das obras, mas significa o passo mais importante para isto. A liberação completa depende de uma manifestação da Justiça Federal, que aguardava a posição do TCU. Como a posição foi favorável, existe a clara tendência de que a obra seja liberada.
Depois de pedir muitas para Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), afim de sanar indícios de superfaturamento, o TCU julgou agora que as supostas irregularidades apontadas já não existem mais, seguindo o voto do ministro relator Raimundo Carreiro. Na avaliação de Carreiro, manter a licitação original poderá representar uma economia de R$ 150 milhões.
Com o parecer da Justiça, as obras devem ser prontamente iniciadas, o que indica que e vinda do metrô comece a tomar forma no início de 2008. No entanto, a previsão é de que as quatro novas estações, sendo uma em São Leopoldo e três em Novo Hamburgo, – estejam concluídas apenas em quatro anos, possivelmente em 2012, beneficiando até 50 mil pessoas por dia.