Longe da ameaça de desabastecimento, posto negocia GNV há 45 dias, ao preço de R$ 1,69 o metro cúbico
O corte no abastecimento do Gás Natural Veicular (GNV), realidade no centro do País, passa longe de Novo Hamburgo, que enfim, há 45 dias, conta com esta opção de combustível para os automóveis da cidade e região.
Conforme o sócio-gerente do Posto Imigrante, primeiro a dispor do GNV em Novo Hamburgo, Fábio Coeche, desde a entrada em funcionamento do posto, há 45 dias, a única unidade de fornecimento de gás veicular para a cidade e região não tem sofrido cortes na reposição diária do reservatório, que tem capacidade para 5,5 mil metros cúbicos.
Coeche conta que a reposição é feita diariamente junto a Companhia de Gás do Estado (Sulgás), em Porto Alegre. Devido ao frete empreendido para ir todas as noites buscar o produto na capital, o GNV chega as bombas no posto hamburguense ao valor de R$ 1,69 o metro cúbico.
“Ele fica um pouco acima do praticado na capital, mas os clientes têm considerado ele competitivo, quando pesam o tempo economizado e a economia obtida no deslocamento até outras cidades”, pondera Coeche.
Situado na Avenida Nicolau Becker, 1340, o Posto Imigrante está atendendo empresas e táxis de Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Estância Velha, Sapiranga, Campo Bom e os demais municípios desta região do Estado. Coeche diz que ainda é muito cedo para fazer uma análise do mercado, mas está confiante de que a Sulgás não enfrentará nenhum tipo de problema no abastecimento do gás no Estado.
A notícia da chegada da GNV em Novo Hamburgo já era esperada há muito tempo. Em 23 de fevereiro de 2007, o recém-empossado diretor administrativo-financeiro da Sulgás, Ademir Schneider, adiantou ao novohamburgo.org que a cidade enfim ganharia esta opção de abastecimento.