Este sábado (19) é dia de celebrar e lembrar o centenário do nascimento de Leopoldo Celestino Killing, fundador da Killing S/A Tintas e Adesivos, em 19 de novembro de 1922.
Para comemorar essa data tão representativa, a Killing S/A está divulgando em suas redes sociais um vídeo produzido especialmente para a ocasião. O legado do saudoso Celestino é enorme.
Outra homenagem aos 100 anos veio antecipada: seu nome, agora, batiza uma das ruas de Novo Hamburgo, a partir da Lei sancionada em 18 de outubro. Com 302 metros de extensão, a via pública inicia na Avenida Primeiro de Março e segue em direção sudeste até a Avenida Montevidéu – que está finalizada e já identificada com a placa “Rua Celestino Killing”.
Sexto de nove filhos do casal Fridolino Kieling e Alma Rheinheimer, Celestino nasceu em Dois Irmãos (RS), mas chegou a Novo Hamburgo ainda criança. Acompanhou o crescimento da cidade, que, depois, concedeu a ele o título de Cidadão Benemérito e de “Amigo de Novo Hamburgo”. Além de um empreendedor visionário, o idealizador da Killing S/A Tintas e Adesivos era um artista das cores. Foi cenógrafo e autor de grandes decorações de bailes na cidade. Em suas próprias palavras em áudio incluído no vídeo, “quando eu me estabeleci por conta própria, trabalhei com decoração, pintura, repintura e restauração. Meu trabalho era como o de um artista e, nesse tempo, fiquei conhecido e obtive prestígio”. Começou pequeno. E terminou sua vida como um gigante.
Falecido em 29 de março de 2015, aos 92 anos, Celestino deixou um legado. Hoje, a empresa fundada por ele é uma das 10 maiores fabricantes de tintas do Brasil – com 60 anos de atividades comemorados em 2022. Também é detentora da marca Kisafix, líder na América Latina em adesivos para calçados. “Sempre fiz questão de manter fotos e dizeres dele, e sempre lembrar. Ele criou uma estrutura de valores dentro da empresa que até hoje seguimos”, conta o filho e CEO da Killing S/A Tintas e Adesivos, Milton Killing.
Sonhador, sedento por conhecimento, inovador, agregador, vanguardeiro, ambientalista e mestre para pessoas mais jovens são algumas das definições da família sobre quem foi Celestino Killing. “Algo que ele nos dizia era: cada um faz o seu caminho. E o Celestino fez o dele”, recorda a filha Magna Inês Killing Sperb, ao falar da saudade que sente do pai. Tão artista que foi ele um dos idealizadores dos pilares pintados, dentre tantas outras partes que fizeram sua história.
Falar do Celestino é falar do hamburguense que frequentou as bancas quando fez sua primeira placa a este local tão amado por Novo Hamburgo, e lembrar que, 50 anos depois, tendo, sob suas mãos, uma das maiores produtoras de tintas e Adesivos do mundo, nunca deixou de ir tomar seu café e comer seu pão com nata e linguiça neste ponto. Isso é amor, é simplicidade. Isso é lembrar da vida de Killing.