Ação da Polícia Civil, que durou um mês, desbaratou grupos que aplicavam golpes em Novo Hamburgo
Um mês de ações ostensivas e várias prisões. Este foi o resultado da “Operação Reconquista”, realizada de 12 de julho a 12 de agosto, no Vale do Sinos, divulgado nesta terça-feira pela 3ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM).
A operação, que teve o comando do delegado João Bancolini, teve o objetivo de combater o índice de criminalidade na região, concentrando ações no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Fora desbaratadas três quadrilhas, com 32 presos e a apreensão de 17 veículos clonados e de R$ 2,57 milhões.
No início da Operação Reconquista, em 12 de julho, uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, foi presa em Canudos, quando oito homens transportavam uma carga de couro roubada, avaliada em R$ 2 milhões.
O delegado Bancolini explica que a carga havia sido roubada na Grande São Paulo para ser repassada no Vale do Sinos. O líder da quadrilha, que teria 53 anos, responde a oito mandados de prisão e já foi condenado 19 vezes. Os presos foram encaminhados ao Presídio Central.
Já a segunda quadrilha tinha como especialidade os roubos a bancos e a empresas. Dois automóveis clonados, pistolas, um revólver e uma espingarda calibre 12, foram apreendidos no momento da detenção do o bando, formado por cinco pessoas. A polícia informou que eles pretendiam assaltar um banco em Canudos.
A terceira quadrilha abria empresas fantasmas e aplicava golpes financeiros. Faziam parte do grupo cinco homens que foram presos junto com documentos, notas e veículos clonados, e 24 máquinas de costura, no valor de R$ 72 mil.
A Operação Reconquista ainda prendeu 15 pessoas suspeitas de praticarem latrocínio e homicídio. Entre os presos, estão dois homens, de 29 e 39 anos, que teriam assassinado dois irmãos em 31 de dezembro do ano passado.