“A arte é uma ponte para um lugar melhor”, frisou a artista plástica Lory Carmen Metzger Birck, na cerimônia de abertura da terceira etapa da exposição Movimento Casa Velha – 40 anos, na noite de quarta-feira, 25. Ela, ao lado da também artista Ariadne Decker, participam da nova etapa da mostra que vai até janeiro de 2018, no Espaço Cultural Albano Hartz. O evento também marcou o lançamento da nova exposição Capturas de Encontros – Arte, Educação e Cultura, no Memorial Carlos Alberto de Oliveira – Carlão, localizado no Espaço Cultural.
Com a presença da comunidade prestigiando a abertura, Ariadne destacou que o Movimento Casa Velha, que aconteceu nos anos 70, tem presença em sua vida até hoje. “Casa Velha fez a cabeça de muita gente. E eu ganhei muitos amigos lá dentro. Hoje esse momento é importante para que o movimento e os trabalhos fiquem registrados na história, para que os próximos consigam dar continuidade e não começar do zero novamente”, declarou. Lory também falou sobre o Movimento e a arte. “É muito gratificante esse momento e a arte tem disso, de afunilar o processo criativo e deixar mostrar para os outros um pouco do que nós somos, as nossas coisas”, comentou. Para o secretário da Cultura, Ralfe Cardoso, esta etapa da mostra é um grande encerramento. “Casa Velha é uma inspiração o tempo todo, pela sua originalidade e ideias que refletem até hoje. A cidade tem se movimentado e reencontrado a arte e a sua energia”, explicou.
Ariadne e Lory foram alunas do Movimento Casa Velha no início dos anos 70 e ambas seguiram o caminho das artes plásticas, com várias exposições e prêmios artísticos em suas trajetórias.
A exposição Movimentos Casa Velha – 40 anos segue aberta à visitação do público até janeiro do ano que vem. O Espaço Cultural Albano Hartz (Calçadão Osvaldo Cruz, 112 – Centro) fica aberto de segunda a sexta, das 9 horas às 17h30. E nos sábados das 9 às 13 horas, com entrada gratuita.
Convivência da pintura nas escolas
A mostra Capturas de Encontros – Arte, Educação e Cultura apresenta ao público obras feitas por Carlos Alberto de Oliveira, o Carlão, durante um dos seus projetos que tinha como objetivo visitar as escolas do município. Nestes encontros, o artista retratava o que encontrava na rede de ensino e realiza um bate-papo com os alunos. “A ideia é fechar o ano mostrando para a comunidade a estreita conversa que o Carlão fazia entre arte e educação. São cenas em que ele estava presente, dentro da convivência dele nas escolas, na Fenac e em Feiras do Livro”, conta a diretora da Escola Municipal de Arte, Celi Reinhardt.
Foto: Joel Reichert