Encerra nesta terça-feira o prazo para o consumidor optar por um dos novos planos de telefonia fixa
O coordenador executivo do Procon de Novo Hamburgo, Leandro Schunck, lembra o usuário de telefonia fixa que encerra nesta terça-feira, dia 31 de julho, o prazo para fazer a opção pelo plano que melhor se encaixe ao seu perfil de consumidor. Quem assim não proceder, automaticamente será incluído no plano básico de 200 minutos, com uma assinatura no valor de R$ 37,90.
“Até o momento, pouca gente procurou o Procon para conversar sobre o assunto, mas acreditamos que as pessoas já assimilaram a regra básica na cabeça: se costuma falar menos de 3 minutos por ligação, ela deve ficar no plano básico. Se costuma utilizar um tempo maior por ligação, e faz uso da internet discada, é aconselhável utilizar o plano alternativo de 400 minutos mensais”, argumenta.
Outro detalhe que sofrerá mudanças mais drásticas e definitivas a partir do dia 1º de agosto é o fato de que todas as companhias telefônicas passam a contabilizar as ligações por minutos e não mais por pulsos.
“Como algumas contas foram encerradas entre os dias 23 e 27 de julho, alguns clientes ainda poderão receber faturas nos dois sistemas em agosto, mas, a partir de setembro, as operadoras irão armazenar dados somente em minutos, gerando contas por segundos utilizados, o que deverá facilitar a conferência para os usuários”, acredita Schunck.
O coordenador do Procon alerta elas os consumidores podem solicitar às operadoras o fornecimento da média de minutos que utilizam mensalmente para, dessa forma, conseguir fazer uma escolha com mais precisão. Ressalva, porém, que o consumidor pode pedir a qualquer momento a troca de plano, sem custos adicionais.
“Se o consumidor não ficar satisfeito, ele pode ainda solicitar o cancelamento de sua conta a qualquer momento, considerando que a Justiça acabou com as possibilidades das operadoras realizarem qualquer exigência de fidelidade”, lembra.
Sobre as novas regras para a telefonia móvel, aprovadas na sexta-feira, as principais alterações promovidas pela Anatel ampliam e consolidam os direitos dos usuários e aumentam os deveres das prestadoras. Os usuários de celulares estarão um pouco mais protegidos dentro de no máximo 6 meses.