Um de seus objetivos foi resgatar o passado de sua família a partir das histórias e imagens dos ancestrais, consolidando um acervo de quase 14 mil fotografias, emprestadas pelas famílias e digitalizadas.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
Na manhã desta segunda-feira, dia 26, o jornalista e escritor hamburguense, em visita a redação do novohamburgo.org, falou mais sobre o lançamento de seu mais novo livro, sob o título “Alemães no Brasil”.
Nele, Felipe retoma seu tema preferido que são os imigrantes alemães, colonizadores dos três vales gaúchos onde se fixaram – Caí, Sinos e Taquari, com as respectivas montanhas – resultado de pesquisas realizadas precocemente desde os 14 anos.
“É muito fácil que ser perca grande parte da história de pessoas que integraram parte importante dos vales que nos cercam. Penso que os livro que escrevo, são uma maneira de tentar contribuir para que um pouquinho dessa rica história continue viva e para que as futuras gerações se espelham nela”.
Um de seus objetivos foi resgatar o passado de sua família a partir das histórias e imagens dos ancestrais, consolidando um acervo de quase 14 mil fotografias, emprestadas pelas famílias e digitalizadas, impressas e organizadas em álbuns por temas, famílias e localidades. Curiosidade: algumas tradições mantidas pelos imigrantes já se perderam na Alemanha.
Mais sobre o jovem escritor
Felipe Kuhn Braun tem 26 anos, é natural de Novo Hamburgo. É graduado em Jornalismo pela Universidade Feevale (2010) e Mestrando em História pela Unisinos.
É escritor, autor dos livros: História da Imigração Alemã no Sul do Brasil (2010); Memórias do Povo Alemão no Rio Grande do Sul (2010); Memórias de Imigrantes Alemães e seus Descendentes no Sul do Brasil (2011); Cartas e Relatos de Imigrantes Alemães (2011); Novo Hamburgo: da fundação à emancipação política 1824 – 1927 (2012); Tramandahy: as idas à praia no início do século XX (2013).
É Diretor de Genealogia do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo e colaborador do Instituto de Estudos Históricos da Universidade de Mainz, na Alemanha.
FOTO: reprodução / Victor Hugo Furtado