Requerimento para reunião foi feito pela Comissão de Segurança da Casa, presidida Inspetor Luz (PMDB) e integrada também por Luiz Fernando Farias (PT) e Patrícia Beck (PTB).
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
A falta de plantão permanente na 3ª Delegacia de Polícia, situada em Canudos, foi o tema de uma audiência pública realizada na noite desta quarta-feira, dia 26.
O requerimento para a reunião foi feito pela Comissão de Segurança da Casa, presidida Inspetor Luz (PMDB) e integrada também por Luiz Fernando Farias (PT) e Patrícia Beck (PTB).
Estavam presentes o delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia, Alexandre Quintão, e o delegado titular da 3ª Divisão Regional Metropolitana, representando também o chefe de Polícia do Estado do RS, Ranoldo Vieira Júnior. Participaram ainda o presidente da Casa, Naasom Luciano (PT), Antonio Lucas (PDT), Enfermeiro Vilmar (PR) e Sergio Hanich (PMDB).
Trabalho voltado à investigação
O delegado titular da 3ª DP, Alexandre Quintão, apontou que o motivo da falta de plantão permanente é a falta de efetivo e de estrutura. Segundo ele, a 3ª DP abrange não apenas Canudos, mas bairros como São José e Hamburgo Velho, assim como qualquer demanda do Fórum e da Prefeitura, entre outros locais.
“Quando foi fundada, em agosto 1985, a 3ª DP contava com 10 policiais – ou seja, com déficit, pois estavam previstos 30. Em 1999-2000, eram 19 policiais, o maior número já visto. Hoje, o efetivo é de 11.” Quintão disse que há um número muito grande de investigações a se fazer. “Trabalhamos em cima disso, investigação criminal, o tempo inteiro.” Por fim, disse acreditar que a solução para o problema que gerou a audiência pública passa pela vontade política dos governantes.
Melhor otimização
O chefe de Polícia do Estado do RS, Ranoldo Vieira Júnior, disse que plantão permanente é entendido como plantão dia e noite. Assim, mesmo não havendo empecilhos de ordem hierárquica para se estabelecer esse plantão permanente, isso não ocorre pela falta de servidores. Já o plantão durante o dia para os boletins de ocorrência – o que, segundo Luz, é a principal preocupação – poderia ser feito com o deslocamento de apenas um servidor.
Porém, Júnior destacou que a centralização do registro de ocorrências na Central de Polícia é o modelo que melhor otimiza a utilização de recursos humanos. Por fim, ele disse que 30% das ocorrências são de fatos não criminais. “Infelizmente, a população também sofre por desconhecimento. Furtos e perdas podem ser registrados online.”
Informações de CM
FOTO: reprodução / cmnh