Saída do território belga, porém, não é feita à força nos casos de europeus. Regras são mais rígidas se tratando de quem não originário da Europa.
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A crise econômica mundial afeta, atualmente, um número cada vez maior de imigrantes. Mesmo quem está instalado legalmente num lugar, vem sofrendo com as ações tomadas pelos diferentes governos.
Apenas no ano passado, as autoridades da Bélgica expediram a ordem de saída de 4.812 pessoas nascidas na União Europeia, aponta o jornal espanhol El País. Em 2012 esse número era de 1.918, o que corresponde a um aumento de 150%.
O Departamento de Estrangeiros do governo belga disse que a maioria dos casos é de pessoas que representavam “uma carga excessiva” ao sistema social. No caso de europeus, a ordem de saída não feita à força, porém, medidas que acabam impossibilitando a permanência acabam sendo tomadas. Deixar de disponibilizar os documentos para o aluguel de uma moradia estão entre elas.
O governo local do país ainda disse que esses imigrantes deverão viver como clandestinos ou retornar a seus países. Eles não ficam, porém, proibidos de voltar à Bélgica quando quiserem. O tratamento para as pessoas que não são originárias da Europa é diferente. Em muitos casos elas acabam sendo deportadas.
As leis da União Europeia afirmam que todos os cidadãos podem ficar por três meses em outros países do bloco. Neste meio tempo, devem mostrar que estão trabalhando, estudando ou que têm condições financeiras de se sustentar.
Informações de Opera Mundi
FOTO: ilustrativa / acertodecontas.blog.br