Secretário Trevisan diz que município já pratica ações de polícia comunitária, modelo visto na capital fluminense
A idéia de “polícia comunitária”, que vem sendo implantada nos morros do Rio de Janeiro, já é aplicada aqui em Novo Hamburgo praticamente desde o início da gestão do prefeito Jair Foscarini, afirma o secretário municipal de Segurança, Trânsito e Transportes, José Carlos Trevisan.
Trevisan esteve participando no mês passado do Seminário Pan-Americano de Polícia Comunitária de Segurança Cidadã, no Rio de Janeiro. Ele garante que a base de uma polícia comunitária parte do seguinte princípio: segurança não se faz com aumento do efetivo policial e sim com melhorias sociais dos cidadãos.
“O Rio de Janeiro não aumentou o efetivo. No projeto que eles nos apresentaram durante o seminário, somente houve um investimento público em melhorias sociais dos cidadãos para que a comunidade como um todo pudesse ver os números da violência despencarem”, argumenta.
Trevisan diz que não há como canalizar nenhum percentual da atual verba da sua secretaria para investimentos sociais, uma vez que os recursos disponibilizados estão totalmente comprometidos com o pagamento de pessoal e outras prioridades básicas da pasta.
No entanto, o secretário garante que não tem medido esforços para buscar apoio junto a outras secretarias do município, objetivando ver atendidas as prioridades sociais de segurança, citadas pela própria comunidade durante diversos encontros que ocorrem nos bairros e também no Centro.
As necessidades locais de melhorias, que dependem de ações públicas, já estão mapeadas em um projeto desenvolvido pela Secretaria de Segurança. Trevisan adianta que algumas ações já foram realizadas ao longo do primeiro semestre de 2007.