Conferência Estadual debateu propostas de combate a violência e desigualdade social neste sábado
O auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa foi palco neste sábado da 3ª Conferência Estadual e Políticas Públicas para as Mulheres (CEPM). Cerca de duas mil pessoas compareceram para os debates, que se concentraram nas ações e projetos que visam uma melhor qualidade de vida para as gaúchas.
A governadora Yeda Crusius defendeu que as propostas debatidas e votadas no encontro, quando transformadas em lei, devem ser exigidas e colocadas em prática pelas próprias mulheres.
Ela ressaltou que o governo estadual tem buscado combater as desigualdades sociais e, principalmente, a violência contra as mulheres, citando a criação de delegacias especializadas.
”Nosso governo está comprometido com causas feministas. Estamos construindo em conjunto com a sociedade civil o Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, com a legitimidade dos movimentos organizados das mulheres do Rio Grande do Sul”, afirmou.
A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, falou sobre a importância do debate e do compromisso do governo federal para a colaboração do trabalho pela qualidade de vida das mulheres brasileiras.
Segundo ela, a discussão parte agora para a implementação do Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres. A ministra convidou a governadora para a abertura da Conferência Nacional, que ocorre em 17 de agosto.
A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Eunice Flores, destacou que o Conselho busca fazer com que as autoridades tenham um olhar para a necessidade de implementação de políticas públicas no país, no Estado e nos municípios.
Já a coordenadora do encontro, Maria Helena Gonzalez, disse que a 3ª Conferência é resultado da mobilização das mulheres gaúcha. “Estamos aqui para trocar experiências e construir alianças no âmbito da sociedade civil, prezando a defesa e a promoção dos direitos da mulher e da cidadania, além da interlocução com o Estado para promoção de mudanças sociais a partir da perspectiva de gênero”, afirmou.