Número equivale a quase quatro por cento da população do país. Média nacional é a mesma comparada com a mundial, estima a ABTB.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em todo o mundo, cerca de quatro por cento da população adulta sofre de transtorno bipolar. De acordo com a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar – ABTB, esse índice também corresponde a realidade do Brasil, o que equivale a quase seis milhões de pessoas no país.
Também caracterizada por alterações de humor, com fases de depressão e euforia, o distúrbio vem sendo discutido cada vez mais. Os primeiros casos da doença receberam outros nomes pelo grego Hipócrates, considerado como o “pai da medicina”, em torno de 460 anos a.C. Mesmo conhecido há tanto tempo, seu diagnóstico leva, em média, entre oito e 13 anos para ser feito.
Grande parte dos casos, quase 60% deles, começam na adolescência, porém, são descobertos apenas na idade adulta. Outros sintomas comuns nestes casos são: alterações de energia (agitação, fala rápida), sono (insônia ou pouca necessidade de dormir), comportamento (problemas para se concentrar e memória, agressividade) e pensamento (delírios e alucinações). Por outro lado, se a pessoa estiver depressiva ela terá tendências a se sentir mais fadiga, lentidão e falta de energia.
Geralmente, essas pessoas possuem rotinas desregradas e o transtorno é percebido tardiamente. Muitas caos há também registro de problemas cardiovasculares envolvidos, como colesterol e triglicérides, diabetes tipo II, abuso de álcool e drogas (de 40% a 60% dos casos) e suicídios (de 5% e 15% do total), informa a ABTB.
Além disso, de 30% a 70% dos casos de bipolaridade, há o registro de algum outro distúrbio, como fobias, transtorno obsessivo-compulsivo – TOC e deficit de atenção e hiperatividade – TDAH.
Informações de Portal G1
FOTO: reprodução / jornalcomunicacao.ufpr.br