Seleção que estreia na competição na próxima segunda-feira se recusou a viajar para o Brasil nesta quinta, como estava previsto.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O secretário-geral da Federação Internacional de Futebol – Fifa, Jérôme Valcke, garantiu que a seleção da Nigéria vai embarcar no sábado, dia 15, em direção ao Brasil para disputar normalmente a Copa das Confederações.
O time entrou em greve nesta quinta-feira e perdeu o voo no qual viajaria. “Falei com o técnico [da Nigéria] e eles estarão no avião no sábado e vão chegar para a Copa das Confederações. O problema está resolvido”, declarou Valcke em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.
O problema em questão seria o descontentamento com o não pagamento de bônus em dinheiro prometido pela vitória sobre o Quênia nas eliminatórias da Copa do Mundo, na semana passada, segundo a agência de notícias Reuters. “Eles deveriam ir às 11 horas desta manhã, mas disseram que sua associação lhes deve dinheiro e querem a questão resolvida antes de deixar o hotel”, afirmou o secretário-geral da Associação de Futebol da Namíbia, Barry Rukoro. Recusaram-se a viajar os jogadores e o técnico.
A equipe de 23 jogadores da Nigéria deveria voar de Windhoek para Johanesburgo e pegar uma conexão para o Brasil, onde chegaria na noite desta quinta. A primeira partida da Nigéria na Copa das Confederações é contra o Taiti, em Belo Horizonte, na segunda-feira, 17.
Venda de ingressos para a Copa das
Confederações 2013 é superior a de 2009
Na mesma coletiva, Valcke elogiou a venda de ingressos para a Copa das Confederações no Brasil. Segundo ele, os números são três vezes maiores do que as vendas para a competição realizada em 2009, na África do Sul.
Quanto aos problemas na retirada das entradas, Valcke avaliou que a “venda de ingresso vai muito da educação”. “Os brasileiros terão um novo tipo de ingresso. Você compra e recebe dias antes do evento. Aqui as pessoas costumam comprar os ingressos no dia do jogo”, comentou.
Informações de portal Terra e globoesporte.com
FOTO: Carl de Souza / AFP