Pesquisa foi realizada entre os anos de 2005 e 2011. Índice referente a estudantes de escolas particulares chegou a 96,2%, que quase alcança uma escala global.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O número de alunos de escolas municipais que têm acesso a internet quase triplicou em seis anos. Enquanto no ano de 2005 esse índice era de 24%, em 2011 ele passou para 70%. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, dia 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com o salto na inclusão digital, o número é inferior com o que foi registrado entre os alunos de escolas particulares no mesmo período. O percentual passou de 82% para 96,2%. “Entre as pessoas que acessaram a internet que estudavam em escola particular, esse acesso atingiu quase a universalidade”, comentou o coordenador da pesquisa Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal, Cimar Azeredo.
Ele comentou que o aumento do acesso dos estudantes da rede pública pode ser explicado em razão do aumento da renda das classes mais baixas e pelo fato desses estabelecimentos de ensino terem instalados de computadores com internet. No ano de 2011, dos 37,5 milhões de alunos (com idade superior a 10 anos), 29,2 milhões estavam na rede pública e 8,4 milhões de estudantes estavam na rede privada.
Na série histórica, referente a estes períodos, o número de internautas cresceu em todas as faixas de renda, especialmente nas mais baixas. Neste grupo envolve pessoas sem renda e com renda de até ¼ de salário mínimo. Referente a esse público, o percentual aumentou de 3,8%, em 2005, para 21,4% em 2011. Além disso, o grupo com renda de ½ a um salário mínimo, o percentual foi de 15,8%, em 2005, para 39,5%, em 2011.
As análises apontam também que a internet está deixando de ser acessada exclusivamente no posto de trabalho. Em 2011, das 77,7 milhões de pessoas que utilizaram a internet, 60,1% trabalhavam e 39,9% não trabalhavam. Embora a maioria dos internautas seja de pessoas ocupadas, essa diferença vem diminuindo se comparada a 2005, quando 62,1% dos internautas trabalhavam e 37,9%, não.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / ccdr-alg.pt