Autoridades uruguaias acreditam que uma guerra de diferentes quadrilhas possam ter sido responsáveis por execuções.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A Policia Nacional do Uruguai cogita a possibilidade de que uma guerra envolvendo quadrilhas uruguaias e brasileiras seja responsável pelo assassinato de três taxistas ocorrido em Santana do Livramento e na sua cidade gêmea, a uruguaia Rivera, na última quinta-feira, dia 28.
A suspeita acontece porque um traficante uruguaio preso no Presídio Central de Porto Alegre, Ernesto Andréz Villanova Vargas, teria ligações com os Bala na Cara. Tal argumento se reforça principalmente porque ele estaria abrigado numa ala da facção na penitenciária porto-alegrense.Ele cumpre prisão preventiva em razão do assassinato de um rival brasileiro no Uruguai. Vargas foi detido em Santana do Livramento pelo delegado Eduardo Finn, que agora investiga o triplo assassinato de taxistas.
“Não sabemos se os Bala na Cara estão por trás dessa disputa” informa Finn O grupo de Vargas é suspeito de ordenar o assassinato do traficante uruguaio Mailcon Jacson Saldivia, baleado dia 14 e que morreu no último domingo, em Rivera.
Saldivia gerenciava uma boca de fumo. Há suspeitas de que o taxista brasileiro Enio Lecina, um dos mortos semana passada, tenha testemunhado a execução do traficante uruguaio, com isso, teria sido perseguido e executado. Os outros dois taxistas assassinados, o brasileiro Hélio Beltrão do Espírito Santo Pinto (ex-PM) e o uruguaio Márcio Fabiano Magalhães Oliveira, receberam chamadas no celular na madrugada de quinta-feira, pouco antes de serem mortos.
Os telefonemas eram de supostos clientes. Pinto foi expulso da BM por corrupção. Autoridades uruguaias e brasileiras suspeitam que esses dois taxistas possam ter morrido como vingança dos traficantes contra os clientes para quem eles trabalhavam.
Informações de Zero Hora
FOTO: reprodução / Zero Hora
