Novohamburgo.org – E depois do Exército e de dar início a sua formação superior o que mais você fazia da vida?
Wilimzig – Bom eu me tornei pai aos 21 anos com o nascimento de minha primeira filha, depois veio a segunda menina e por último um menino. Minha filha mais velha – tem hoje 29 anos e chama-se Alice Wilimzig e atualmente mora na França. Ela é relações internacionais. Ela trabalha numa empresa que faz importações de peças eletrônicas. Ela é poliglota e fala cinco línguas. A segunda filha é a Íris Wilimzig e tem 26 anos. E o caçula é Valentino Wilimzig, de 23 anos. Fui casado na Alemanha durante 20 anos e o casamento durou até 1998.
Novohamburgo.org – Como ocorreu a sua vinda ao Brasil?
Wilimzig – Eu conheci a Suzana em 1998 na Alemanha, enquanto trabalhava no Instituto do Patrimônio Histórico de Fulda, distante 400 quilômetros de Hamburgo, fazendo projetos de restauração de prédios. Naquele espaço, pedreiros aprendiam técnicas para fazer restaurações de prédios antigos. Foi durante um curso no Instituto, que conheci a arquiteta Suzana. Ela contava que desde 1995 vinha fazendo viagens a Fulda para trazer profissionais da Alemanha a fim de desenvolver cursos de preservação patrimonial aqui no Brasil. Segundo ela, alguns profissionais alemães já haviam estado no Buraco do Diabo, em Ivoti, trabalhando na recuperação de casas e apoiando o desenvolvimento de projetos realizados em conjunto com a Feevale.