Considerado a maior reorganização de tropas de segurança da América Latina, com policiamento ostensivo de trânsito, aéreo e ambiental e Rodoviário. Operação “Verão Numa Boa” será lançada no sábado, em Torres.
Da Redação redaçã[email protected] (Siga no Twitter)
O veraneio 2012/2013 no litoral gaúcho deve ganhar o reforço de cerca de 5 mil policiais militares, civis e rodoviários durante a Operação Verão Numa Boa, promovida pelo governo do Estado. A ação será lançada no sábado em Torres, no Litoral Norte, e se estende até o dia 3 de março de 2013.
O coordenador executivo da campanha, Rodrigo Oliveira, estima que mais de 2 milhões de pessoas se desloquem para as praias gaúchas no período, quando alguns municípios acabam aumentando sua população em até 10 vezes. Somente na 43ª edição da Operação Golfinho, cerca de 4,6 mil homens do efetivo da Brigada Militar estarão em ação. “Somando Instituto-Geral de Perícias, Susepe e Polícia Civil, o número passa de cinco mil policiais”, calcula Oliveira.
Além do policiamento ostensivo de segurança, trânsito (Balada Segura), aéreo e ambiental nas cidades litorâneas, as estradas estaduais devem ganhar reforço do Comando Rodoviário da Brigada Militar. O Corpo de Bombeiros também deve receber o apoio de mais 600 salva-vidas temporários para monitorar a orla das praias.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não possui um número concreto de agentes que participarão da Operação Verão, lançada pela corporação na manhã desta sexta-feira, juntamente com a reabertura do posto da freeway, em Gravataí.
Segundo o inspetor Alessandro Castro, chefe de comunicação social, o efetivo será aumentado consideravelmente e dias e horários de maior movimento. A PRF deve ainda reajustar períodos de férias e folgas para garantir a fiscalização nas rodovias federais.
Conforme Rodrigo Oliveira, o governo estadual considera a operação a maior reorganização de tropas de segurança da América Latina. Cidades litorâneas de outros Estados brasileiros, por exemplo, já possuem um grande contingente populacional e o deslocamento para essas áreas costuma ser menor do que no Rio Grande do Sul.
Informações de Zero Hora
FOTO: reprodução / zero hora