No Dia Nacional da Adoção, Prefeitura incentiva o Apadrinhamento Afetivo de crianças acima de 7 anos
Na última sexta-feira, dia 25, comemorou-se o Dia Nacional da Adoção. Para lembrar a data, a Prefeitura de Novo Hamburgo abriu inscrições para o Programa de Apadrinhamento Afetivo, uma maneira de dar carinho e afeto às crianças que não puderam ser criadas por suas próprias famílias.
A iniciativa, aplicada há três anos nos quatro abrigos municipais dirigidos pela Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Stcas) por meio da Seção de Abrigos (Seab), já atende cerca de 20 crianças dos lares municipais, Lar da Menina e de São Leopoldo.
Segundo a assistente social Neide Froza, o programa permite que crianças e adolescentes que hoje crescem em abrigos, tenham referenciais de vida, fomentem o vínculo afetivo, a construção de sua auto-estima e o exercício da cidadania.
“Participam crianças a partir de 7 anos de idade, que passam os finais de semana com os casais e recebem acompanhamento dos mesmos na escola. É muito importante para essas crianças terem esse contato com outras famílias”, afirma Neide.
Os casais com interesse em apadrinhar crianças podem procurar a Seção de Abrigos, que fica no 6° andar do Centro de Cidadania (Davi Canabarro, 20, Centro, telefone 3593.1252) para fazer a inscrição.
Além da inscrição, o candidato deve prestar assistência moral, afetiva, física e educacional ao afilhado e inseri-lo em seu convívio gradativamente, completando o trabalho das instituições. Além disso, não podem estar na lista de espera para adoção, e precisam levar documentos como Carteira de Identidade, CPF e comprovante de renda, entre outros.
Para quem se interessa em participar, no próximo dia 1º de junho (sexta-feira) será realizado um encontro com os candidatos para esclarecimento de detalhes do Programa. O evento ocorre às 19h no Circo Operário Leopoldense (Col) (Rua 1º de Março, 776 – São Leopoldo).
Novo Hamburgo conta atualmente com quatro abrigos municipais, que atendem 25 crianças cada um, um total de 100 meninos e meninas. A proposta é uma iniciativa da ONG Amigos de Lucas, instituto que trabalha na prevenção ao abandono na infância e na luta pela garantia do direito que toda a criança tem de viver em família.